INTEMPÉRIES DA NATUREZA
INTEMPÉRIES DA NATUREZA
Noutras circunstâncias ou noutros tempos, não conseguiríamos dominar o pavor que nos infundia a paisagem escura, mas não misteriosa, a nossa frente, ao nosso redor, quando vagavam pelos céus em forma de nuvens escuras, um estanho desenho formado pela natureza anunciando um temporal. Essa situação nós costumamos nominá-la de intempéries. Uma derivação latina como a maioria das palavras portuguesas, intempérie, que representa os rigores das variações das condições atmosféricas, tais como: temperatura, chuvas, ventos, umidade, bem como a mau tempo. O mau tempo tem preocupado o orbe inteiro, pois furacões, terremotos associados à prática de atividades daninhas a natureza pelo homem muitas vezes expõe seus adeptos a algumas intempéries.
Dessa vez o quase infortuíto de um metodista norte americano por volta de 1836 serve como deixa para continuar pensando sobre o sentido geral dessas práticas. O excesso de chuvas tem preocupado as autoridades governamentais, pois o número de desabrigados é muito grande associado ao número de mortos e desaparecidos. Não sabemos por que a defesa civil não toma providências em época oportuna para a retirada de inúmeras famílias que residem em áreas de riscos. Podemos atribuir os acontecimentos indesejáveis como a violência, as enchentes, os dilúvios, os terremotos, aos desígnios divinos? Achamos que não, mas tem gente que acredita ser castigo de Deus.
O descaso político é notório, visto que todos os anos as mesmas desgraças acontecem e milhares de pessoas perdem as suas vidas em decorrência da irresponsabilidade política. Cada vida é uma história a ser escrita cabe a cada pessoa escrever seu próprio destino, a liberdade excessiva é perigosa. Pelos graves acontecimentos na zona serrana do Rio de Janeiro, onde perderam a vida mais de 800 pessoas a nossa presidente quase não tem aparecido na mídia para informar quais as providências que o Governo Federal tem tomado. Até agora a manifestação da presidente brasileiro tem sido tímida demais. O ofuscamento da presidente é notório por todos.
Fortaleza sofre com a grande calamidade causada pelo grande volume de chuvas, passar pelas avenidas principais da capital cearense se se tornou tarefa difícil após as últimas chuvas caídas. Buracos e mais buracos surgem mostrando que as obras realizadas anteriormente não tiveram o planejamento bem feito como deveria e nos parece que o toque de caixa falou mais alto. Nos deixa transparecer pela péssima qualidade dos serviços prestados que alguém deve está lucrando à custa dos impostos pagos pela população. Se os responsáveis por obras mal feitas ressarcissem estado ou prefeitura, o cuidado na execução de outras obras teria um cuidado especial. Perigo e paciência, obras e buracos deixam vias intransitáveis e todo cuidado é pouco. As aparições do governador do estado do Ceará e da prefeita para darem informação sobre as providências que devem ser tomadas para minorar os sofrimentos dos que moram em áreas de risco quase inexistiu. Alias ninguém quer nada com nada e em consequência a população continua sofrendo com a irresponsabilidade política.
Basta à chuva começar e vários pontos de alagamento se formam. Motoristas e pedestres têm de se desdobrar se quiserem resolver os afazeres do dia. Quem está a pé fica praticamente sem calçada. Já os motoristas se arriscam e tentam desbravar as águas com o carro. Em dia de chuva, avenidas viram rio e trânsito para. Buracos se alastram em 48 horas e nenhuma providência é tomada com a urgência necessária. Em dia de chuva, é preciso estar atento ao dirigir, ter cuidado na hora de escolher os caminhos a seguir e muita paciência para encarar os engarrafamentos pela cidade. Além dos pontos de alagamento, é preciso evitar ruas e avenidas interditadas e fugir dos buracos. É lamentável a situação em que se encontra a capital cearense em que a prefeita Luizianne Lins insiste em afirmar vamos construir a Fortaleza Bela. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA AOUVIRCE- DA UBT E DA AVSPE