Mulher,um ser plural

Outro dia lendo Luis Fernando Sabino,me deparei com o texto Mulheres, que parece ser escrito com o propósito de nos emprestar

a força que em determinados momentos nos falta.Sabino é um dos

nossos aliados que assim fala em sua Crônica:"(...)elas não são humanas.São espiãs de Deus(...)".

O texto nos faz refletir sobre essa complexidade que envolve o ser-mulher,a sua capacidade de preparar dentro de si uma vida, e ainda ensinar como viver oferecendo amor incondicional,além de sua disponibilidade integral,tudo sob a confiança de Deus.

Uma mulher não é mais nem menos que um ser,cuja pluralidade a faz

transitar entre a intuição,a inteligência,a razão e a emoção,transgredindo os seus próprios limites e reinventando-se a cada novo dia e a cada desafio que a vida lhe impõe.

Dizem que nem Freud, que se arriscou a estudar como ninguém o comportamento humano,consegiui decifrar os mistérios do universo feminino.

A mulher não é um modelo de perfeição,mas alguém capaz de transformar sua realidade; uma grande perda, ou uma ausência insubstituível, em uma canção cantada em tom maior,tão agudo quanto a sua própria dor e assim distrair o seu cotidiano minado pelo sofrimento e pelas frustrações com o poder e a magia da música e do canto.

Uma mulher tropeça na sua incompletude, mas se levanta, procura sair de si mesma para buscar o equilíbrio,minimizar os excessos,controlando as paixões e desconstruindo as emoções para resgatar a razão e assim se equilibrar na subida de cada degrau de suas conquistas.

Quantas vezes,precisa se vestir de bailarina para dançar em ponta uma bela coreografia.Outras tantas,paradoxalmente,sai de cena para que o outro receba os aplausos do concerto.

A multiplicidade feminina a faz forte,mas a sua humanidade expõe a sua fragilidade.A sua incompletude é ao mesmo tempo tão completa pelo tamanho de sua bagagem recheada de obstinação, perspicácia

lágrimas,emoções,perseverança,sensibilidade,virtudes e pecados.Tudo

junto,nada se perde,embora se confunda às vezes,em meio aos sonhos,medos e aos tantos da vida.

Diulinda Garcia

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Diulinda Garcia de Medeiros
Enviado por Diulinda Garcia de Medeiros em 25/01/2011
Reeditado em 17/03/2014
Código do texto: T2750416
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