A mídia e a reforma política
Muitas vezes assistimos matérias jornalísticas questionando os ganhos dos parlamentares, suas atuações. É importante que não se deva deixar os cidadãos desinformados, pelo contrario, a par do que acontece nas instituições políticas como um todo. Porém, penso que matéria por matéria simplesmente é algo que não produz efeitos benéficos. Determinados temas colocados apenas como fundo jornalístico sem uma contrapartida, sem uma ampla discussão da informação induz o eleitor, a sociedade mais repugnância por determinado Poder como o legislativo, por exemplo.
A mídia e aqui destaco aquelas que têm maior amplitude, precisa através de sua grade de programação entrar nestes temas de forma abrangente, provocar as discussões. Fazer com que a classe política empurrada pela pressão da sociedade promova as reformas políticas que podem sanar algumas questões tão distorcidas como vemos hoje. Em meu ponto de vista, é a sociedade organizada que produz mudanças e a mídia é o ponto de partida para a mobilização. É a mídia que num pequeno tempo o tema consegue atingir uma grande proporção de pessoas.
A reforma política embora não seja a solução de todos os problemas existente na política brasileira é um passo importante a ser dado para equacionar e diminuir artimanhas que levam os políticos a não respeitarem os cidadãos, nem pelos partidos os quais são eleitos.
O voto distrital é necessário ser trabalhado, pois é um mecanismo que diminui a distancia entre os eleitos de seus eleitores. Assim, todo político seja acompanhado de perto, possa se sentir mais responsável pelo eleitor. Este mecanismo também favorece ao diminuo de custo para aqueles que pleiteiam cargos eletivos, pois a delineação territorial reduz de maneira significativa os custos.
Outro ponto fundamental que precisa ser trabalhado está em relação ao financiamento público de campanha. É preciso se dar condições iguais aos candidatos que disputam eleições. Não compartilhar da idéia que muitos candidatos devam participar das disputas políticas em total desvantagem financeira entre si. Um financiamento de campanha que seja transparente certamente pode colaborar para que as disputas eleitorais sejam menos desiguais e desproporcionais.
Um outro ponto que deve ser levantado é a matemática simples; quem tem mais voto se elege. Não é justo que candidatos tenham votações esplendidas e, no entanto não se elegem, enquanto, que determinados políticos são eleitos pelas sombras dos mais votados.
Ainda algo que se precisa discutir são os mandatos dos políticos. A democracia se faz também pela renovação. É inaceitável que um senador tenha 8 anos de mandato e concorra a reeleição ficando mais 8 anos, isto é eternizar no poder. Seu mandato deveria ser como os de todos os outros cargos eletivos. Penso que também deveria haver apenas uma reeleição para o poder legislativo com a obrigatoriedade de um intervalo de mandato para nova disputa, salvo se a candidatura for para o executivo, ou mesmo para uma outra casa legislativa.
A fidelidade partidária deve ser algo mais rígido para candidato, já que sem filiar-se num partido à pessoa não se pode participar como candidato a nenhum cargo eletivo. O partido deve ser visto tão importante quanto aquele que se elege. O partido não pode ser apenas figurante, ou uma roupa do político. É fundamental que o político se mantenha durante toda sua legislatura, sob pena de perder o mandato. Se o eleitor precisa suportar um voto errado durante um mandato todo, sem poder destituí-lo, porque o político também não deve se manter no partido durante um mandato?
Enfim, este tema político deve ser discutido com a sociedade, e a mídia precisa entrar como fomentadora e protagonista desta discussão para que este assunto tão sério não seja destorcido, levando a sociedade sentir mais repugnância ao um poder que sob o ponto teórico é de fundamental importância para a democracia. Um país onde o legislativo é um poder descartável, certamente, está a um passo para que ele seja extinto fomentando uma ditadura.
Muitas vezes assistimos matérias jornalísticas questionando os ganhos dos parlamentares, suas atuações. É importante que não se deva deixar os cidadãos desinformados, pelo contrario, a par do que acontece nas instituições políticas como um todo. Porém, penso que matéria por matéria simplesmente é algo que não produz efeitos benéficos. Determinados temas colocados apenas como fundo jornalístico sem uma contrapartida, sem uma ampla discussão da informação induz o eleitor, a sociedade mais repugnância por determinado Poder como o legislativo, por exemplo.
A mídia e aqui destaco aquelas que têm maior amplitude, precisa através de sua grade de programação entrar nestes temas de forma abrangente, provocar as discussões. Fazer com que a classe política empurrada pela pressão da sociedade promova as reformas políticas que podem sanar algumas questões tão distorcidas como vemos hoje. Em meu ponto de vista, é a sociedade organizada que produz mudanças e a mídia é o ponto de partida para a mobilização. É a mídia que num pequeno tempo o tema consegue atingir uma grande proporção de pessoas.
A reforma política embora não seja a solução de todos os problemas existente na política brasileira é um passo importante a ser dado para equacionar e diminuir artimanhas que levam os políticos a não respeitarem os cidadãos, nem pelos partidos os quais são eleitos.
O voto distrital é necessário ser trabalhado, pois é um mecanismo que diminui a distancia entre os eleitos de seus eleitores. Assim, todo político seja acompanhado de perto, possa se sentir mais responsável pelo eleitor. Este mecanismo também favorece ao diminuo de custo para aqueles que pleiteiam cargos eletivos, pois a delineação territorial reduz de maneira significativa os custos.
Outro ponto fundamental que precisa ser trabalhado está em relação ao financiamento público de campanha. É preciso se dar condições iguais aos candidatos que disputam eleições. Não compartilhar da idéia que muitos candidatos devam participar das disputas políticas em total desvantagem financeira entre si. Um financiamento de campanha que seja transparente certamente pode colaborar para que as disputas eleitorais sejam menos desiguais e desproporcionais.
Um outro ponto que deve ser levantado é a matemática simples; quem tem mais voto se elege. Não é justo que candidatos tenham votações esplendidas e, no entanto não se elegem, enquanto, que determinados políticos são eleitos pelas sombras dos mais votados.
Ainda algo que se precisa discutir são os mandatos dos políticos. A democracia se faz também pela renovação. É inaceitável que um senador tenha 8 anos de mandato e concorra a reeleição ficando mais 8 anos, isto é eternizar no poder. Seu mandato deveria ser como os de todos os outros cargos eletivos. Penso que também deveria haver apenas uma reeleição para o poder legislativo com a obrigatoriedade de um intervalo de mandato para nova disputa, salvo se a candidatura for para o executivo, ou mesmo para uma outra casa legislativa.
A fidelidade partidária deve ser algo mais rígido para candidato, já que sem filiar-se num partido à pessoa não se pode participar como candidato a nenhum cargo eletivo. O partido deve ser visto tão importante quanto aquele que se elege. O partido não pode ser apenas figurante, ou uma roupa do político. É fundamental que o político se mantenha durante toda sua legislatura, sob pena de perder o mandato. Se o eleitor precisa suportar um voto errado durante um mandato todo, sem poder destituí-lo, porque o político também não deve se manter no partido durante um mandato?
Enfim, este tema político deve ser discutido com a sociedade, e a mídia precisa entrar como fomentadora e protagonista desta discussão para que este assunto tão sério não seja destorcido, levando a sociedade sentir mais repugnância ao um poder que sob o ponto teórico é de fundamental importância para a democracia. Um país onde o legislativo é um poder descartável, certamente, está a um passo para que ele seja extinto fomentando uma ditadura.