Depoimento na Cerimônia de começo de Ano em Mahikari - Piracicaba
Agradeço a Deus a permissão de poder relatar parte das muitas proteções recebidas na minha vida, principalmente neste período de muitas graças Divinas como kumite. Cursei o seminário básico em março do ano de 1996, no bairro da Liberdade em S.Paulo, atual Dojo de São Joaquim.
Quando eu conheci a Mahikari, tinha saído do espiritismo, por conta de uma sensibilidade exacerbada, que me deixava triste com o sofrimento das criaturas no mundo astral. Tinha no peito um sentimento choroso constante e ficava taciturno a semana inteira após os trabalhos de desobsessão, dos quais eu fazia parte. Fui afastado dos trabalhos porque os dirigentes daquela entidade não sabiam como lidar com a minha situação.
Fui levado a uma sede de Mahikari por uma kumitê de Santo Amaro, porém não dei continuidade, pois não havia entendido a profundidade desta arte.
No ano de 1996, minha mulher, Célia, levou–me pela segunda vez, e me acompanhou muitas outras vezes, fazendo esse esforço, pois seu tempo era escasso devido ao compromisso de seu trabalho.
Recebendo o okiyome senti um grande alívio e até comecei a sorrir, o que eu não fazia há muito tempo.
As luzes que eu via dentro do Recinto Sagrado me chamavam a atenção e percebia a diferença de que quando se chega neste local, entramos cheios de perturbações e depois de receber a energia positiva, como saímos bem; porém ao voltarmos a pensar as mesmas coisas de antes, atraímos de volta as mesmas inquietações da mente. Entendi que para manter o bem estar e a alegria é necessária a mudança de Sonen (sentimento mais profundo). Aprendi que proferindo a oração Amatsu Norigoto toda vez que me sentia mais frágil, conseguia mudar o meu sentimento instantaneamente. Sendo isso maravilhoso faço isto todos os dias.
Recebi mais ou menos vinte okiyome e logo quis cursar o Seminário Básico que para mim era como estar no céu. O que eu via e sentia era de uma intensidade imensa, intraduzível com o meu vocabulário limitado, mas posso dizer que tudo é luz dentro do Dojo (no recinto Sagrado).
Tive algumas experiências maravilhosas, dentre elas, ao participar de uma Cerimônia Mensal de Agradecimento, momentos antes de seu início, vi saindo de dentro do Tchon, imensa luz dourada que materializava seres vestidos de dourado que se posicionaram em toda extensão do local, deixando os participantes da Cerimônia no centro de uma roda, onde ficavam banhados na intensa luz dourada do local. Porém, por ter um temperamento meio duro, bati de frente com algumas pessoas que ocupavam cargo de liderança dentro do grupo e por conta disso acabei achando que aquilo que eu via e o lugar maravilhoso eram coisas da minha fantasia. (Meus pais eram ateus e eu fui criado na crença de que as minhas percepções eram obra da minha fantasia, o que muito dificultou o meu relacionamento com o universo espiritual, durante um bom tempo).
Célia me falou algumas vezes que isso fazia parte do trabalho de cada um e que eu tinha que relevar, mas a dureza do meu caráter tornava difícil aquela situação e eu comecei a me afastar.do convívio e da prática. Nesta época fomos morar em Fortaleza onde conheci o Abreu que na época era Shotyo de lá. Ele, do seu jeito amigo acabou me conduzindo a fazer o Seminário Intermediário em Salvador no ano de 2007. Foi impressionante, tudo o que eu vi lá dentro, foi muito lindo. Mas quando terminou eu voltei à carga, querendo acreditar que eu estava enganado mais uma vez e que tudo era apenas uma ilusão.
Nesta época, Célia quis fazer o Seminário Superior no Japão e queria que eu fosse junto. O Abreu Shotyo fez tudo para concretizar minha ida, mas eu estava relutante, pois era muito dinheiro. Eu tinha um valor por conta da venda da casa do meu pai que eu queria guardar. Depois de muita luta eu acabei cedendo e fui ao Japão.
Foi a experiência mais maravilhosa da minha vida em todos os sentidos. O que eu vi e o que aprendi naqueles dias foram maravilhosos. Desde o relacionamento das pessoas, até a descoberta de uma cultura tão diferente como a japonesa. Tudo foi ímpar. Mesmo assim, quando retornei, passado um pouco eu logo comecei novamente a acreditar que tudo é bobagem. Eu queria ficar na minha, bem quieto, sem ter que fazer nenhuma mudança. No fundo eu achava que tinha pouco tempo a mais de vida, por conta de alguns problemas físicos que tinha. Viver doente ? não !!. Eu pedia a Deus que me levasse embora.
De Fortaleza viemos morar no interior de São Paulo, em Rio Claro. Lá conheci pessoas maravilhosas. Tudo foi relativamente fácil e orgânico. Com o tempo fomos nos organizando e a vida foi fluindo. Tivemos alguns contratempos, mas nada que fosse impossível de ser feito.
Finalmente eu fui convidado a fazer o Seminário Superior em São Paulo. Eu já tinha dito que o seminário no Japão era muito caro e por isso dificilmente eu iria novamente. Pois Deus arrumou um jeito de eu fazer aqui no Brasil mesmo, rssss.
No primeiro dia eu dormi todo o dia. Pouco ouvi do que o orientador disse. No segundo dia, Célia me disse que era muito triste me ver dormindo daquele jeito e que eu deveria fazer um esforço para ficar acordado. Resolvi me esforçar e na parte da tarde reagi ao sono e fiquei acordado.
No dia seguinte eu cheguei ao local disposto a ficar acordado, custasse o que custasse e fiquei. Passei mal boa parte do tempo, me sentindo muito inquieto, me mexendo muito e com uma alteração profunda no meu ritmo respiratório. Eu tenho um problema de audição. Ouço relativamente pouco e estava com dificuldade de entender o que o orientador estava falando naquele momento específico, quando eu vi o Goshintai explodir em luz na minha frente, como uma imensa bola de fogo. Era impossível refutar aquilo. Tudo era real e por mais que eu olhasse, só via aquela bola de fogo, iluminando tudo ao seu redor. Fiquei emocionado por que me lembrei de tudo o que aconteceu quando eu cheguei na Mahikari pela primeira vez.
Inúmeras proteções tenho tido nestes anos todos, na vida profissional, pessoal e de saúde. Posso considerar esta viagem ao Japão como proteção e permissão de Deus visitar os locais sagrados, oportunidade de fazer mudança em meu sentimento mais profundo. Passando por purificação material, aconteceu o roubo do carro, mas com proteção, com pagamento do seguro em tempo record, com valor para reposição de outro melhor que o anterior. A permissão de conhecimento de alternativas alimentares para promoção de minha saúde.
Faço um esforço muito grande para conseguir romper com as minhas limitações. As pressões do mundo material me atingem, como atingem a todos, mas eu uso tudo o que aprendi em Mahikari para superar minhas dificuldades.
Certa vez me foi dito que tenho duas coisas muito fortes dentro de mim, o mundo físico e o universo espiritual, mas que tinha que fazer uma escolha: viver em um universo ou viver no outro, e foi com Mahikari e seus Ensinamentos que pude perceber a possibilidade de viver estes dois aspectos juntos, sem qualquer separação. Um mundo de equilíbrio, um universo de amor e paz!
Rogo a Deus a permissão de praticar incessantemente a imposição da mão, levando a luz divina ao maior número de pessoas; estar mais vezes no Dojo e também continuar nossas atividades de maboe (expansão da Arte Mahikari) nas regionais que muito fizemos neste ano que se passou.
Grande Deu Su, SukuinushiSama, SeishuSama, OshienushiSama, sinceramente muito obrigado!
Agradeço a Deus a permissão de poder relatar parte das muitas proteções recebidas na minha vida, principalmente neste período de muitas graças Divinas como kumite. Cursei o seminário básico em março do ano de 1996, no bairro da Liberdade em S.Paulo, atual Dojo de São Joaquim.
Quando eu conheci a Mahikari, tinha saído do espiritismo, por conta de uma sensibilidade exacerbada, que me deixava triste com o sofrimento das criaturas no mundo astral. Tinha no peito um sentimento choroso constante e ficava taciturno a semana inteira após os trabalhos de desobsessão, dos quais eu fazia parte. Fui afastado dos trabalhos porque os dirigentes daquela entidade não sabiam como lidar com a minha situação.
Fui levado a uma sede de Mahikari por uma kumitê de Santo Amaro, porém não dei continuidade, pois não havia entendido a profundidade desta arte.
No ano de 1996, minha mulher, Célia, levou–me pela segunda vez, e me acompanhou muitas outras vezes, fazendo esse esforço, pois seu tempo era escasso devido ao compromisso de seu trabalho.
Recebendo o okiyome senti um grande alívio e até comecei a sorrir, o que eu não fazia há muito tempo.
As luzes que eu via dentro do Recinto Sagrado me chamavam a atenção e percebia a diferença de que quando se chega neste local, entramos cheios de perturbações e depois de receber a energia positiva, como saímos bem; porém ao voltarmos a pensar as mesmas coisas de antes, atraímos de volta as mesmas inquietações da mente. Entendi que para manter o bem estar e a alegria é necessária a mudança de Sonen (sentimento mais profundo). Aprendi que proferindo a oração Amatsu Norigoto toda vez que me sentia mais frágil, conseguia mudar o meu sentimento instantaneamente. Sendo isso maravilhoso faço isto todos os dias.
Recebi mais ou menos vinte okiyome e logo quis cursar o Seminário Básico que para mim era como estar no céu. O que eu via e sentia era de uma intensidade imensa, intraduzível com o meu vocabulário limitado, mas posso dizer que tudo é luz dentro do Dojo (no recinto Sagrado).
Tive algumas experiências maravilhosas, dentre elas, ao participar de uma Cerimônia Mensal de Agradecimento, momentos antes de seu início, vi saindo de dentro do Tchon, imensa luz dourada que materializava seres vestidos de dourado que se posicionaram em toda extensão do local, deixando os participantes da Cerimônia no centro de uma roda, onde ficavam banhados na intensa luz dourada do local. Porém, por ter um temperamento meio duro, bati de frente com algumas pessoas que ocupavam cargo de liderança dentro do grupo e por conta disso acabei achando que aquilo que eu via e o lugar maravilhoso eram coisas da minha fantasia. (Meus pais eram ateus e eu fui criado na crença de que as minhas percepções eram obra da minha fantasia, o que muito dificultou o meu relacionamento com o universo espiritual, durante um bom tempo).
Célia me falou algumas vezes que isso fazia parte do trabalho de cada um e que eu tinha que relevar, mas a dureza do meu caráter tornava difícil aquela situação e eu comecei a me afastar.do convívio e da prática. Nesta época fomos morar em Fortaleza onde conheci o Abreu que na época era Shotyo de lá. Ele, do seu jeito amigo acabou me conduzindo a fazer o Seminário Intermediário em Salvador no ano de 2007. Foi impressionante, tudo o que eu vi lá dentro, foi muito lindo. Mas quando terminou eu voltei à carga, querendo acreditar que eu estava enganado mais uma vez e que tudo era apenas uma ilusão.
Nesta época, Célia quis fazer o Seminário Superior no Japão e queria que eu fosse junto. O Abreu Shotyo fez tudo para concretizar minha ida, mas eu estava relutante, pois era muito dinheiro. Eu tinha um valor por conta da venda da casa do meu pai que eu queria guardar. Depois de muita luta eu acabei cedendo e fui ao Japão.
Foi a experiência mais maravilhosa da minha vida em todos os sentidos. O que eu vi e o que aprendi naqueles dias foram maravilhosos. Desde o relacionamento das pessoas, até a descoberta de uma cultura tão diferente como a japonesa. Tudo foi ímpar. Mesmo assim, quando retornei, passado um pouco eu logo comecei novamente a acreditar que tudo é bobagem. Eu queria ficar na minha, bem quieto, sem ter que fazer nenhuma mudança. No fundo eu achava que tinha pouco tempo a mais de vida, por conta de alguns problemas físicos que tinha. Viver doente ? não !!. Eu pedia a Deus que me levasse embora.
De Fortaleza viemos morar no interior de São Paulo, em Rio Claro. Lá conheci pessoas maravilhosas. Tudo foi relativamente fácil e orgânico. Com o tempo fomos nos organizando e a vida foi fluindo. Tivemos alguns contratempos, mas nada que fosse impossível de ser feito.
Finalmente eu fui convidado a fazer o Seminário Superior em São Paulo. Eu já tinha dito que o seminário no Japão era muito caro e por isso dificilmente eu iria novamente. Pois Deus arrumou um jeito de eu fazer aqui no Brasil mesmo, rssss.
No primeiro dia eu dormi todo o dia. Pouco ouvi do que o orientador disse. No segundo dia, Célia me disse que era muito triste me ver dormindo daquele jeito e que eu deveria fazer um esforço para ficar acordado. Resolvi me esforçar e na parte da tarde reagi ao sono e fiquei acordado.
No dia seguinte eu cheguei ao local disposto a ficar acordado, custasse o que custasse e fiquei. Passei mal boa parte do tempo, me sentindo muito inquieto, me mexendo muito e com uma alteração profunda no meu ritmo respiratório. Eu tenho um problema de audição. Ouço relativamente pouco e estava com dificuldade de entender o que o orientador estava falando naquele momento específico, quando eu vi o Goshintai explodir em luz na minha frente, como uma imensa bola de fogo. Era impossível refutar aquilo. Tudo era real e por mais que eu olhasse, só via aquela bola de fogo, iluminando tudo ao seu redor. Fiquei emocionado por que me lembrei de tudo o que aconteceu quando eu cheguei na Mahikari pela primeira vez.
Inúmeras proteções tenho tido nestes anos todos, na vida profissional, pessoal e de saúde. Posso considerar esta viagem ao Japão como proteção e permissão de Deus visitar os locais sagrados, oportunidade de fazer mudança em meu sentimento mais profundo. Passando por purificação material, aconteceu o roubo do carro, mas com proteção, com pagamento do seguro em tempo record, com valor para reposição de outro melhor que o anterior. A permissão de conhecimento de alternativas alimentares para promoção de minha saúde.
Faço um esforço muito grande para conseguir romper com as minhas limitações. As pressões do mundo material me atingem, como atingem a todos, mas eu uso tudo o que aprendi em Mahikari para superar minhas dificuldades.
Certa vez me foi dito que tenho duas coisas muito fortes dentro de mim, o mundo físico e o universo espiritual, mas que tinha que fazer uma escolha: viver em um universo ou viver no outro, e foi com Mahikari e seus Ensinamentos que pude perceber a possibilidade de viver estes dois aspectos juntos, sem qualquer separação. Um mundo de equilíbrio, um universo de amor e paz!
Rogo a Deus a permissão de praticar incessantemente a imposição da mão, levando a luz divina ao maior número de pessoas; estar mais vezes no Dojo e também continuar nossas atividades de maboe (expansão da Arte Mahikari) nas regionais que muito fizemos neste ano que se passou.
Grande Deu Su, SukuinushiSama, SeishuSama, OshienushiSama, sinceramente muito obrigado!