Um pouco mais sobre razão e emoção

Chega um período da sua sensatez bem como simultaneamente da sua disponibilidade e você descobre: Correr atrás daquilo que não é recíproco que não tem nenhum tipo de validade e/ou concreticidade é ilusório é bitolante e insuportável.

Clara sempre correu atrás, e digo sempre; daquilo que nunca a deixou viver realmente; sempre terminava na cama;sonhando uma história de Cinderela.

Fernando sempre agiu com veracidade e razão em tudo que fazia e em tudo que corria atrás;porém sempre acabava em uma cadeira; em um quadrado de linearidades descabidas.

Mas digo ao meu bom e velho amigo destino que possui vários nomes; que tudo debaixo do céu tem sim, o momento e a hora certa para tudo. Então não adianta pensarmos se somos feitos de carne ou de pedra, de ossos ou de ferros, de fogo ou de simplesmente de ar ou água que deixa os fatos passarem e seguimos em frente.

Temos que viver um trabalho de verdade; constituir uma família de verdade; esquecer amores de verdade;esquecer saudades de verdade; temos que aceitar o relativo; temos que visualizar a perplexidade do cotidiano e dizer "é normal" entre outros afins. Toda via quando foi que realmente tentamos viver de VERDADE? QUANDO?

Essa falta de buscar viver realmente a vida nos deixou tão comodos que roubar nossa maneira de pensar e sentir já é normal. Não bastassem usurpar nossos bens materiais; nosso corpo;nossa sensibilidade; roubaram também nossa maneira de pensar e sentir o outro.

A questão está ainda em precisar urgentemente entender que a razão e a emoção estão inerente no ser humano e, estranhar o não estranho é sinal de vivacidade e , está perplexo ante o cotidiano também é um sinal.

Dani Drummond
Enviado por Dani Drummond em 22/01/2011
Código do texto: T2746087
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