De bom tamanho
Qual o tamanho ideal para um texto a ser lido pelo computador? O olho humano pisca menos quando lemos um texto no papel e menos ainda quando lemos no computador. Contudo, não é apenas em razão do prejuízo para a visão que questiono, mas em razão do prazer que a leitura de um bom escrito pode nos proporcionar.
Volta e meia vejo alguém se queixar de outro alguém que tentou lhe chamar à razão para os textos poéticos de regras fixas, classificados indevidamente segundo a estética do “lunático”. Ninguém aceita que o verso, pois mais livre que seja, tem que ser até pelo avesso um verso. É divertido aprender. Por que as crianças são tão luminosas? Por que têm curiosidade sobre o seu mundo e se mantém em luz enquanto aprendem.
Sei que não gostamos de limites sociais, assim como de regras matemáticas ou de contagem de sílabas. De tão desregrados, após gerações de abstinência, fomos direto ao amor livre. O que não se mostrou muito inteligente, pois enfermidade mortal acompanhou essa libertação. Somos filhos de pais e avós que, não só viveram tempos de ditadura, mas de guerra e fome. Hoje a fartura na cama e na mesa pede urgente equilíbrio. Já estamos em quase quarenta por cento da população mundial acima do peso.
Considerando que isto fosse uma crônica, o que seria de bom tamanho para os pares de olhos do lado de cá e do lado de lá da tela? Sem querer ser doutrinária, penso que a verdadeira liberdade seria um exercício de disciplina. Quanto ao escrito, ele nunca se esgota. De bom tamanho é o escrito que permite ao leitor tirar suas próprias conclusões.
Qual o tamanho ideal para um texto a ser lido pelo computador? O olho humano pisca menos quando lemos um texto no papel e menos ainda quando lemos no computador. Contudo, não é apenas em razão do prejuízo para a visão que questiono, mas em razão do prazer que a leitura de um bom escrito pode nos proporcionar.
Volta e meia vejo alguém se queixar de outro alguém que tentou lhe chamar à razão para os textos poéticos de regras fixas, classificados indevidamente segundo a estética do “lunático”. Ninguém aceita que o verso, pois mais livre que seja, tem que ser até pelo avesso um verso. É divertido aprender. Por que as crianças são tão luminosas? Por que têm curiosidade sobre o seu mundo e se mantém em luz enquanto aprendem.
Sei que não gostamos de limites sociais, assim como de regras matemáticas ou de contagem de sílabas. De tão desregrados, após gerações de abstinência, fomos direto ao amor livre. O que não se mostrou muito inteligente, pois enfermidade mortal acompanhou essa libertação. Somos filhos de pais e avós que, não só viveram tempos de ditadura, mas de guerra e fome. Hoje a fartura na cama e na mesa pede urgente equilíbrio. Já estamos em quase quarenta por cento da população mundial acima do peso.
Considerando que isto fosse uma crônica, o que seria de bom tamanho para os pares de olhos do lado de cá e do lado de lá da tela? Sem querer ser doutrinária, penso que a verdadeira liberdade seria um exercício de disciplina. Quanto ao escrito, ele nunca se esgota. De bom tamanho é o escrito que permite ao leitor tirar suas próprias conclusões.