PARA SEMPRE E NUNCA MAIS.
Minha irmã Anabela partiu dia 18 de dezembro do ano passado . Eu adorava essa irmã. Quando ela morava no Rio de Janeiro nos víamos com mais freqüência. Desde 2008, retornara a Belem para tratar da saúde precária. Por diversas vezes ela esteve em Curitiba. Quando estava aqui eu não pisava na cozinha. Cozinheira de mão cheia, fazia uma salada de berinjela que por mais que eu tente não consigo fazer igual. Nas suas mãos, qualquer carne moída transformava-se num banquete Alem de passearmos bastante, jogávamos canastra. Ela ficava brava comigo quando eu batia o jogo deixando-a com as cartas na mão. Ela dizia bicuda: me aguarda na próxima rodada. E dava o troco.
Nas minhas idas a Belem eu, ela e nossa irmã mais nova, Graça, íamos para Irituia, nossa cidadezinha natal e lá visitávamos parentes e amigos, sempre juntas. Nosso apelido era As Irmãs Cajazeiras.
Minha irmã era do bem! Generosa, era capaz de dar a roupa do corpo para ajudar alguém. Em uma de suas viagens de Belem para o Rio, conheceu um jovem que ia aventurar a vida na cidade maravilhosa Ele nem sabia onde morar. Ela ofereceu uma vaga no quarto e sala onde morava com um filho, nora, dois netos e mais duas pessoas! O moço ficou por lá até conseguir estabilizar-se.
Dizem que quando uma pessoa querida parte para a eternidade, choramos com pena de nós mesmos. Talvez seja verdade,porque quando penso que nunca mais verei minha irmã, meu coração dói, essa dor para a qual não existe remédio e inevitavelmente as lágrimas molham minha alma. Pouco me consola dizerem que ela está bem, que o sofrimento acabou depois de três meses em coma. E ainda pelo fato de eu não estar presente no velório, de não ter ido vê-la... Eu queria mesmo é que ela estivesse aqui, brava comigo por causa da batida no jogo de canastra. Mas eu sei que sua ausência é para sempre e nunca mais viveremos aqueles momentos em que os laços afetivos se estreitam e a gente sente como é bom esse convívio familiar.
Minha irmã Anabela partiu dia 18 de dezembro do ano passado . Eu adorava essa irmã. Quando ela morava no Rio de Janeiro nos víamos com mais freqüência. Desde 2008, retornara a Belem para tratar da saúde precária. Por diversas vezes ela esteve em Curitiba. Quando estava aqui eu não pisava na cozinha. Cozinheira de mão cheia, fazia uma salada de berinjela que por mais que eu tente não consigo fazer igual. Nas suas mãos, qualquer carne moída transformava-se num banquete Alem de passearmos bastante, jogávamos canastra. Ela ficava brava comigo quando eu batia o jogo deixando-a com as cartas na mão. Ela dizia bicuda: me aguarda na próxima rodada. E dava o troco.
Nas minhas idas a Belem eu, ela e nossa irmã mais nova, Graça, íamos para Irituia, nossa cidadezinha natal e lá visitávamos parentes e amigos, sempre juntas. Nosso apelido era As Irmãs Cajazeiras.
Minha irmã era do bem! Generosa, era capaz de dar a roupa do corpo para ajudar alguém. Em uma de suas viagens de Belem para o Rio, conheceu um jovem que ia aventurar a vida na cidade maravilhosa Ele nem sabia onde morar. Ela ofereceu uma vaga no quarto e sala onde morava com um filho, nora, dois netos e mais duas pessoas! O moço ficou por lá até conseguir estabilizar-se.
Dizem que quando uma pessoa querida parte para a eternidade, choramos com pena de nós mesmos. Talvez seja verdade,porque quando penso que nunca mais verei minha irmã, meu coração dói, essa dor para a qual não existe remédio e inevitavelmente as lágrimas molham minha alma. Pouco me consola dizerem que ela está bem, que o sofrimento acabou depois de três meses em coma. E ainda pelo fato de eu não estar presente no velório, de não ter ido vê-la... Eu queria mesmo é que ela estivesse aqui, brava comigo por causa da batida no jogo de canastra. Mas eu sei que sua ausência é para sempre e nunca mais viveremos aqueles momentos em que os laços afetivos se estreitam e a gente sente como é bom esse convívio familiar.