Amor (Bad Romance)
O amor é algo inexplicável, sentimento que toma o pensamento, um absurdo, como ele pode definir e modificar a nossa vida com tanta força.
Há daqueles indivíduos vítima do amor não correspondido, conhecido, como os amaldiçoados dos apaixonados, os não amados, mas, é claro, há aqueles com sorte de encontrá-lo.
Assim, formando o casal, os dois mergulhados na fase de embriagues, modificando o comportamento, tornado-se inquieto, tonto e encantado. Deste modo, no principio aflora a agitação da busca frenética por caricias; atarantado pelos recados e gestos ridículos e cativados pela emoção do momento, portanto, Willian Shakespeare esta definitivamente correta ao afirmar que o amor é cego.
Quando o relacionamento fica mais estável, tende, em alguns casos, a perder o encanto, como se fosse um produto, que possui tempo de validade e descartável, porem, alguns casais conseguem reciclar o amor, com soluções, como a paciência, pois o amor requer tempo necessário para questionar se vale à pena ou não continuar o caminho a dois. Outro problema conjugal, a busca de grandes excitações, concorre para o fim do relacionamento, mas não é assim, ritmo pede calma.
Portanto, o amor tem varias abordagens, capaz de mudar-nos, aparentemente meloso na maneira de se comporta, inicialmente e motivação a fazermos sacrifícios por alguém. Enfim, por meu amado Machado de Assis, encerro esse pequeno ensaio sobre o amor, dizendo junto com o escritor: “Cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa; o essencial é que saiba amar”.
Por: Lucas Expedito Claro Prado.
PRADO, Lucas Expedito Claro. BAD ROMANCE. Folha de Tayassu. Taiaçu, v. 19, p. 05, 31 de Outubro de 2010.