ELE É UM AMOR
 




Já recebi inúmeras mensagens dizendo que ter um animal de estimação faz bem para a saúde. Um cãozinho, por exemplo. Só que elas não apresentam soluções práticas para os probleminhas do dia-a-dia. Claro que é gostoso ver o animalzinho se desenvolver, correr e pular assim que você aparece e já que não fala, abana o rabinho e faz festinhas a seus pés. Assim como é delicioso passar a mão em seu pelo macio, fazer-lhe carinhos e ter o gostinho de carregá-lo no colo, como um bebê. Quando ele deixa, porque na maioria das vezes o que quer é se livrar o mais rápido possível daquele abraço. E para isso não hesita em se debater mordiscando-lhe as mãos... Prefere correr livremente e, de preferência, para dentro de casa, onde tudo é novidade. Aí você corre atrás e ele logo se esconde debaixo da mesa. Espertinho, ninguém ensinou, mas ele sabe que até você se abaixar para entrar ali e pegá-lo, ele já está longe. Não contente, dá umas paradinhas e te olha, só para debochar...
 
Minhas amigas dizem que é preciso educá-lo, deixar folhas de jornal no chão para que ele aprenda onde deve fazer suas necessidades. Isto nunca deu certo aqui. As folhas são imediatamente picadas e esparramadas para todo lado... Tudo seria maravilhoso se o cachorrinho soubesse fazer o cocô evaporar assim que terminasse de produzi-lo, sem deixar rastros. Que fizesse xixi exalando perfume Christian Dior, Paco Rabane ou qualquer outro, nem que fosse apenas água de colônia nacional sem grife alguma...  
 
Os propagados benefícios para a saúde devem existir mesmo, eles chegam através dos exercícios físicos que você é obrigada a fazer todos os dias: lavar e esfregar o chão, passar o rodo, abaixar-se para pegar os potinhos de água e ração, correr atrás dele... Fora limpar suas orelhas e pingar desinfetante no ouvido. Isso tudo faz a cabeça do dono funcionar, claro, além de exercitar ao máximo a sua paciência.
 

Cá para nós, ensinar francês para adultos, jovens ou crianças é muito mais fácil...







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