Promessas de fim de ano

Já estamos quase na metade de janeiro de 2011.

Algumas das minhas promessas já fizeram água. Outras ainda estão firmes (será?). Como sou teimoso ainda estou acreditando nelas.

É aquele velho costume de fazer promessas para serem cumpridas no começo de ano. Um costume que não é só meu, é cultural, quem resiste à um fim de ano sem promessas de mudanças para o ano que se avizinha?

Eu diria até que, além de cultural, é necessário mesmo. É alguma coisa psicológica. Sem as promessas de mudanças, o ano novo ficaria muito igual ao ano velho. Pareceria uma sequência natural, algo ilógico, e não o término de um ciclo e o início de outro.

O que vai nos dar aquele ar de novo no ano novo, como uma forma de introdução, é justamente aquelas promessas que fizemos.

Começamos o ano com um regimezinho para perder alguns quilos. Aí já esta atrelado o “dar um tempo na bebida”, depois vem aquele curso de inglês inacabado, aprender violão, ser mais paciente com os filhos, dar mais atenção ao cônjuge, e outros mais. Vai depender da necessidade e imaginação de cada um. Mas não importa o número de promessas, e nem as metas atingidas, o importante é fazê-las. Dá nos aquela boa impressão que o ano a vir, será melhor que o atual que esta chegando ao fim. Isto diminue a depressão de início de ano. Aquela sensação de vazio pós festas.

As promessas de fim de ano dificilmente são cumpridas, não por quê as façamos por simples brincadeira, ou por modismo das festas natalinas. Na maioria das vezes são feitas com seriedade e com a melhor das intenções, porém sem garra, sem força de vontade,e sem uma estratégia previamente traçada, que é a alma de qualquer objetivo a ser alcançado. Sem isto ficamos só nos sonhos. Eu sei que até o final do mês as minhas promessas, que ainda estão em pé, já serão coisas do passado. Mas isto não me preocupa nem um pouco.

Passando o carnaval vou ficar quarenta dias sem beber, vou fazer um regime de verdade, vou... .