O meu entendimento sobre crônicas
Estou escrevendo bastante crônicas ultimamente. A partir de então, tenho tido algumas dúvidas. Tudo começou quando passei a observar como narrava às histórias. Iniciava o texto expondo ao leitor o meu envolvimento com o fato:
“Assisti ao filme Coração Valente. Na história, Mel Gibson vive um revolucionário dos tempos medievais, disposto a propagar a liberdade, como direito universal do homem. Por coincidência, lembrei da recém eleita presidente, Dilma Roussef. Afinal, governar um país exige muita... mas muita valentia.”
Em seguida desenvolvia o assunto. No caso, a posse de Dilma:
“Tudo começa com a nomeação dos ministros. Caso ninguém recuse o cargo, a primeira etapa estará cumprida. Em seguida, vem a criação de medidas provisórias para solucionar problemas do antigo governo.”
Era neste momento que vivia a dúvida: A crônica ainda pode ser considerada a narrativa cronológica de um fato, uma vez que antes de apresentá-lo, tenha contado como fui me envolver com ele?
Raciocinava sem parar, mas não encontrava incoerência na minha conclusão.