A LÂMPADA MARAVILHOSA

Encontrei em uma montanha de lixo, depois de uma dessas chuvas torrenciais que tem caído aqui em São Paulo uma lâmpada estranha que me chamou atenção.

Atraído pela curiosidade, esfreguei a lâmpada...

O gênio apareceu.

Um gênio meio psicodélico, cabeludo, vestido de jeans, sandálias, mesclado com umas tatuagens estranhas, um brinco na orelha esquerda e muito mal educado por sinal:

-Fale logo, escritorzinho de merda o que deseja.

-Estava dormindo há séculos e você não teve a mínima consideração, foi logo esfregando essa bosta de lâmpada.

-Tem dois desejos só. O terceiro não vou fazer, nem que a vaca tussa.

-Tá resolvido.E, fale logo senão vou me mandar.

-E, devolva logo essa porra dessa lâmpada.

Dizendo isso tirou a lâmpada da minha mão e ficou me olhando com cara de poucos amigos.

E eu:

-Primeiro: Peça desculpas.

-Segundo: Vá pra p.q.p....

E ele:

-Desculpas.

E entrou novamente na lâmpada.