Foto: DioclawRio
VERNISSAGE
Dedicado a Lu Freire
Val-Larbacky
Cores e formas cobrem o teto e as quatro paredes aguçando a curiosidade de convidados afins que passeiam seus olhares a rastrear o máximo de sentidos impressos-expressos em cada obra. Imagina-se a navegar no infinito possível e descortina com afeto o que'stá a mirar ao embalo das ondas do lado oposto da avenida. Feito peixe que enxerga um leito de rio com água cristalina considera cada palavra cada gesto cada expressão dos outros convivas... Considera tudo e todos do interior de sua redoma e não se deixa invadir por ninguém fora. As luzes lançadas sobre seu todo são faróis-olhos do mar. Pensa na mão-estribo que modelou todas aquelas obras que traduzem a vida semente da arte a contemplar a lida até de quem não crê. Sente-se integrando a energia que preenche o espaço entre o piso e o teto e as quatro paredes e vê-se muito além de onde cantam as ondas. O miolo do vernissage é uma obra em destaque exibindo um filtro de café com a fria (?) porção usada do pó de café... Vê-se entre ruas de cafezal numa íngreme encosta verde a derriçar finos galhos cobertos de polidos rubis (...). Lembra-se da mesa do café da manhã daquele dia e de tantos e tantos outros dias em meio aos cumprimentos matinais... Da beira da praia aprecia o apagar das luzes da exposição e aprecia o largo sorriso de quem vem em passos suaves e seguros em direção ao seu horizonte de artista a artista. Cumprimentam-se afável e respeitosamente e caminham até a cafeteria na esquina mais próxima de onde vem o aroma fresco de café quente e deleitam-se. Despedem-se e conclui o visitante que arte é cristal-diamante-espelho... Luz que inocente reflete a essência de quem se põe diante. Corre os olhos a sua volta e colhe parte a parte da própria existência nesse imaginário tão real. Presente.
Val-Larbacky
Cores e formas cobrem o teto e as quatro paredes aguçando a curiosidade de convidados afins que passeiam seus olhares a rastrear o máximo de sentidos impressos-expressos em cada obra. Imagina-se a navegar no infinito possível e descortina com afeto o que'stá a mirar ao embalo das ondas do lado oposto da avenida. Feito peixe que enxerga um leito de rio com água cristalina considera cada palavra cada gesto cada expressão dos outros convivas... Considera tudo e todos do interior de sua redoma e não se deixa invadir por ninguém fora. As luzes lançadas sobre seu todo são faróis-olhos do mar. Pensa na mão-estribo que modelou todas aquelas obras que traduzem a vida semente da arte a contemplar a lida até de quem não crê. Sente-se integrando a energia que preenche o espaço entre o piso e o teto e as quatro paredes e vê-se muito além de onde cantam as ondas. O miolo do vernissage é uma obra em destaque exibindo um filtro de café com a fria (?) porção usada do pó de café... Vê-se entre ruas de cafezal numa íngreme encosta verde a derriçar finos galhos cobertos de polidos rubis (...). Lembra-se da mesa do café da manhã daquele dia e de tantos e tantos outros dias em meio aos cumprimentos matinais... Da beira da praia aprecia o apagar das luzes da exposição e aprecia o largo sorriso de quem vem em passos suaves e seguros em direção ao seu horizonte de artista a artista. Cumprimentam-se afável e respeitosamente e caminham até a cafeteria na esquina mais próxima de onde vem o aroma fresco de café quente e deleitam-se. Despedem-se e conclui o visitante que arte é cristal-diamante-espelho... Luz que inocente reflete a essência de quem se põe diante. Corre os olhos a sua volta e colhe parte a parte da própria existência nesse imaginário tão real. Presente.