Conflito de Gerações
Essa juventude está estragada até o fundo
do coração. Os jovens são malfeitores e preguiçosos.
Eles jamais serão como a juventude de antigamente.
A juventude de hoje não será capaz de manter a nossa cultura*.
do coração. Os jovens são malfeitores e preguiçosos.
Eles jamais serão como a juventude de antigamente.
A juventude de hoje não será capaz de manter a nossa cultura*.
Não quero fazer julgamentos precipitados, mas acredito que a grande maioria balançou a cabeça concordando com esta epígrafe. Claro, há exceções.
Esta frase é parte de um e-mail que traz outras frases como estas: “Nossa juventude adora o luxo, é mal-educada, caçoa da autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos”1.
“Não tenho mais nenhuma esperança no futuro do nosso país se a juventude de hoje tomar o poder amanhã, porque essa juventude é insuportável, desenfreada, simplesmente horrível”2.
“Os filhos não ouvem mais seus pais”3.
Não podemos negar que há verdade em todas estas citações. Mas, não é destas verdades (?) que quero falar. Otimista que sou, nunca gostei de generalizações. Sempre achei perigoso definir o todo pelas partes, embora elas digam de sua constituição, mas isso merece um texto exclusivo. Voltemos as “previsões” sobre nossa juventude.
Não sei em que momento da história fomos levados a acreditar que o ontem sempre foi melhor que o hoje e, portanto, o futuro é assustador. Entretanto, a própria história vai nos mostrando que sempre houve e haverá, “ontens”, “hojes” e amanhãs diferentes e, por mais que queiramos, eles nunca serão iguais.
O nosso olhar saudosista, a nossa memória afetiva, nosso apego as coisas que deixamos pelos caminhos, talvez seja um indicador desse “achiometro”, dessa crença em um passado melhor.
O que nos surpreende (?) é descobrir que há mais de quatro mil anos o homem pensa assim – o hoje é uma péssima referência para o futuro. Para mim a grande lição é descobrir que, apesar dos erros, das atrocidades, da violência, da nossa própria descrença, há esperança.
O homem, este ser multifacetado, feito a imagem e semelhança de seu criador, recria seu ambiente, seus valores, mas, ao mesmo tempo, encontra caminhos para continuar praticando o amor.
E é este amor que nos faz sonhar, acreditar que é possível construir jardins, plantar sementes do bem, semear verdades, arar os corações, capinar os terrenos áridos e adubá-los com a esperança.
O futuro? Ele sempre chega de uma forma diferente da que pensamos. Então, melhor vivermos o único tempo que nos pertence – o presente.
Esta frase é parte de um e-mail que traz outras frases como estas: “Nossa juventude adora o luxo, é mal-educada, caçoa da autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos”1.
“Não tenho mais nenhuma esperança no futuro do nosso país se a juventude de hoje tomar o poder amanhã, porque essa juventude é insuportável, desenfreada, simplesmente horrível”2.
“Os filhos não ouvem mais seus pais”3.
Não podemos negar que há verdade em todas estas citações. Mas, não é destas verdades (?) que quero falar. Otimista que sou, nunca gostei de generalizações. Sempre achei perigoso definir o todo pelas partes, embora elas digam de sua constituição, mas isso merece um texto exclusivo. Voltemos as “previsões” sobre nossa juventude.
Não sei em que momento da história fomos levados a acreditar que o ontem sempre foi melhor que o hoje e, portanto, o futuro é assustador. Entretanto, a própria história vai nos mostrando que sempre houve e haverá, “ontens”, “hojes” e amanhãs diferentes e, por mais que queiramos, eles nunca serão iguais.
O nosso olhar saudosista, a nossa memória afetiva, nosso apego as coisas que deixamos pelos caminhos, talvez seja um indicador desse “achiometro”, dessa crença em um passado melhor.
O que nos surpreende (?) é descobrir que há mais de quatro mil anos o homem pensa assim – o hoje é uma péssima referência para o futuro. Para mim a grande lição é descobrir que, apesar dos erros, das atrocidades, da violência, da nossa própria descrença, há esperança.
O homem, este ser multifacetado, feito a imagem e semelhança de seu criador, recria seu ambiente, seus valores, mas, ao mesmo tempo, encontra caminhos para continuar praticando o amor.
E é este amor que nos faz sonhar, acreditar que é possível construir jardins, plantar sementes do bem, semear verdades, arar os corações, capinar os terrenos áridos e adubá-los com a esperança.
O futuro? Ele sempre chega de uma forma diferente da que pensamos. Então, melhor vivermos o único tempo que nos pertence – o presente.
*Frase escrita em um vaso de argila descoberto nas ruínas da Babilônia (Atual Bagdá) e tem mais de 4.000 anos de existência.
1. Sócrates (470 - 399 a.C.)
2. Hesíodo (720 a.C.)
3. Sacerdote do ano 2.000 a.C