O JEITO DE SER DE CADA UM.

Certo é, que cada um tem seu jeito próprio de ser.

Alias, isso faz a vida ser fascinante, super interessante, imaginemos, todo mundo pensando igual, tendo gosto semelhante.

Com certeza o mundo seria um tédio, aprenderíamos pouco, um com o outro.

A monotonia iria causar depressão.

Mas, na convivência, necessário é ter cuidado com o "jeito de ser de cada um", pois se não houverem "ajustes", ou se houver de um só lado, a relação fica manca.

Creio seja preciso que aja "ajustes" de cada um em partes iguais nesse "jeito de ser", pois, senão ocorrerá insatisfação.

Observando a vida, tenho visto que os casais que melhor se entrosam, são aqueles que, aprenderam a ceder, com equilíbrio, assim sendo não há tirania de lado nenhum.

Mas, quando um deles é mais genioso, fatalmente quem mais cederá, será o de temperamento mais ameno.

Pois esse, por natureza já é mais cordato e generoso.

Tenho tido a oportunidade de assistir a varios casos assim, na família ou entre amigos.

Minha mãe mesmo, tinha uma natureza pacífica, generosa, era a própria bondade e tolerância em pessoa.

Já meu pai, era voluntarioso, e bem menos generoso que ela, resultado: Ela, sempre cedeu muito mais que ele, no relacionamento dos dois.

E a balança fica pesada, quando há esse desequilíbrio, pois os "ajustes" que deveriam ser feito, por ambos, acabam sendo feito, em porcentagem muito mais elevada por um somente.

Em nome do "temperamento forte" já vi muitas pessoas tiranizarem outras, com "temperamento mais ameno". E por isso, penso que sem dúvida, cada um tem "seu jeito de ser" mas, isso não impede de fazer mudanças e ajustes, dentro do relacionamento sempre que necessário for, para que um não venha a tornar a convivência com o outro um verdadeiro inferno.

Bom, também sei, que cabe a nós, dizer até onde alguém pode invadir o nosso espaço, seja esse alguém quem for, marido, esposa, filhos, amigos, parentes.

Pois, penso ser muito díficil conviver em qualquer tipo de relação, onde um faça os "ajustes" necessários para a harmonia da convivência e o outro continue a exercer seu "jeito de ser" sem procurar fazer as mudanças precisas.

A síndrome da GABRIELA, (eu nasci assim, eu cresci assim...) precisa ser revista, dentro de cada um.

Somente dessa forma, seremos pessoas companheiras e bem acompanhadas.

Lenapena
Enviado por Lenapena em 08/01/2011
Reeditado em 08/01/2011
Código do texto: T2716506