Uma retrospectiva política
É interessante observar a mudança da sociedade e como uma pessoa que tem liderança pode mudar conceitos. Num período que a sociedade estava totalmente num regime de ditadura surge um líder sindical que através de um grupo lidera a classe dos metalúrgicos que batem de frente com o regime militar. Que com a abertura paulatinamente à democracia é beneficiado se tornando um líder que ultrapassa os limites de uma classe sindical (metalúrgicos).
Com a abertura democrática o país fica dividido em dois grupos políticos, um os remanescentes do regime militar, isto é, um grupo político que ajudou a consolidação do militarismo no Brasil. Com o vindouro da democracia e a dissolução do regime militar o grupo antes pró a este regime precisa mudar o discurso para atingir a sociedade, porem fica marcado pelo seu passado e também pela cultura que foi criada na militância do regime.
Com as lutas que vão se sucedendo rumo a democracia muitos jovens estudantis ingressam na política e assim, a sociedade tem uma safra de novos políticos. Na verdade, vão se construindo três grupos ideologicamente; os do regime militar chamado o de direita; os grupos dos políticos que vem da classe trabalhadoras chamados de esquerda e por fim, um grupo ideológico chamado de centro, isto é, um grupo que está na linha intermediaria entre direita e esquerda, ora pendendo por um lado, ora por outro.
Estas três ideologias são sustentada por quatro partidos. PSDB, PFL, PMDB e PT. Embora havendo vários partidos históricos e antigos, todas as ideologias acabam sendo baseada em direita, esquerda, centro direita e esquerda.
Logo após o governo militar o país entra numa profunda crise inflacionaria o qual teve seu ápice no governo de Sarney. As eleições presidenciais naquele período se fundamentavam como plataforma política o fim da infração em que o país se arrastava. Naquele período o Brasil elegeu um presidente de direita que se dizia de centro, tanto que teve como apoio vários representantes e ministros de governo políticos do PMDB, PSDB e outros partidos que tinha a mesma ideologia.
Naquele período o PT juntamente com os partidos de esquerda foram os maiores opositores do governo de Collor que acabou sendo derrubado por suspeitas de corrupção. Porem, o que se diz é que Collor na verdade caiu pela falta de articulação política no congresso e o enfrentamento de interesses corporativos.
Com a queda de Collor surge Itamar, político do PMDB que através de um plano econômico de Fernando Henrique Cardoso (FHC) conseguiu criar mecanismos os quais atingiu aquilo que seria a maior dificuldade do país, estancar a inflação. Através de alguns programas ortodoxos na economia que foi bem sucedido o país espantou o clima inflacionário, criando mecanismos para o crescimento. Seu êxito foi tão grande que acabou recebendo da sociedade brasileira o direito de ser o novo presidente do país.
Pois bem, FHC manteve sua política econômica e também através de medidas de privatizações começou um processo para desonerar o estado o qual estava completamente engessado por empresas estatais as quais eram mal gerenciadas. Pela falta de investimento do estado tais estatais estavam sucateadas e impedindo o país de desenvolver. As privatizações embora alguns setores fossem necessários, FHC exagerou na dose e vendeu empresas que não poderia. Empresas que eram colunas dorsais e patrimônios do Brasil.
Em seu primeiro mandato FHC, encontra eco negativo da oposição de seu governo quando frustra o PT de ganhar as eleições de 1998 com o instituto da reeleição. Emenda constitucional que rendeu enormes polêmicas quanto a lisura deste processo. Os quais até hoje sofrem resquícios.
No fim do primeiro mandato de FHC o país vivia uma enorme crise que foi gerada por crises internacionais, porem, por outro lado FHC inicia uma política que atinge as classes mais pobres. Estas duas questões foram favoráveis para que FHC se reelegesse ainda no primeiro turno contra Lula, pois, o medo do aprofundamento da crise em que o país vivia, e as políticas sociais foram fatores preponderantes para sua reeleição.
O segundo mandato de FHC foi envolvido por uma imensa crise política, a oposição procurou de varias formas impedir que seu mandato houvesse sucesso. O PT até sugeriu em fazer um governo paralelo. Foi um governo marcado por tentativas de CPIs, por acirramento entre situação e oposição e a sociedade se dividiu completamente. Houve varias campanhas da oposição pedindo o fora FHC. Porem, as políticas sociais continuaram e até foram aumentadas. Uma das bandeiras da oposição no período do segundo mandato foi a questão ética e de corrupção do governo de FHC.
FHC chegou às eleições de 2002 completamente fragilizado e arrastado pelos embates ocorridos em seu governo. A sociedade clamava por mudança devido o país estar saturado de uma ideologia que já perdurava quase 16 anos, desde a entrada de Sarney.
Em 2002 o Brasil elegeu então uma nova ideologia, a esquerda que logo assumindo o poder, mostrou à sociedade que na verdade não tinha uma ideologia esquerdista, mas que era a continuidade da ideologia de centro. Tanto que o governo do PT chamou quadros para seu governo políticos do PSDB, PMDB e para ministérios mais sem expressão políticos de esquerda, para procurar acomodar a todos.
O que vimos neste governo não foi nada de novo, vimos a continuidade da política econômica; a continuidade das políticas sociais que soaram no governo passado e agora no governo atual políticas assistencialistas. As privatizações ocorreram também, mas numa medida sem expressão, pois este governo também vendeu empresas estatais como alguns bancos do norte e nordeste. Uma das ideologias de esquerda é a reforma agrária, que não obteve avanço – o governo anterior fez muito mais política agrária. Não avançou na geração de energia. Enfim, temos um governo sem avanços e apenas de continuidade e com alguns retrocessos na área da saúde, abandonando alguns programas tão importantes do governo passado. O fato mais marcante deste atual governo foi a questão da corrupção. Embora, a bandeira da oposição ao governo de FHC foi a corrupção, o atual governo deixa registrada na história ser o mais corrupto que já houve neste país. Mesmo que venha a reeleger em 2006 este acontecimento ficará registrada na história política brasileira.
É interessante observar a mudança da sociedade e como uma pessoa que tem liderança pode mudar conceitos. Num período que a sociedade estava totalmente num regime de ditadura surge um líder sindical que através de um grupo lidera a classe dos metalúrgicos que batem de frente com o regime militar. Que com a abertura paulatinamente à democracia é beneficiado se tornando um líder que ultrapassa os limites de uma classe sindical (metalúrgicos).
Com a abertura democrática o país fica dividido em dois grupos políticos, um os remanescentes do regime militar, isto é, um grupo político que ajudou a consolidação do militarismo no Brasil. Com o vindouro da democracia e a dissolução do regime militar o grupo antes pró a este regime precisa mudar o discurso para atingir a sociedade, porem fica marcado pelo seu passado e também pela cultura que foi criada na militância do regime.
Com as lutas que vão se sucedendo rumo a democracia muitos jovens estudantis ingressam na política e assim, a sociedade tem uma safra de novos políticos. Na verdade, vão se construindo três grupos ideologicamente; os do regime militar chamado o de direita; os grupos dos políticos que vem da classe trabalhadoras chamados de esquerda e por fim, um grupo ideológico chamado de centro, isto é, um grupo que está na linha intermediaria entre direita e esquerda, ora pendendo por um lado, ora por outro.
Estas três ideologias são sustentada por quatro partidos. PSDB, PFL, PMDB e PT. Embora havendo vários partidos históricos e antigos, todas as ideologias acabam sendo baseada em direita, esquerda, centro direita e esquerda.
Logo após o governo militar o país entra numa profunda crise inflacionaria o qual teve seu ápice no governo de Sarney. As eleições presidenciais naquele período se fundamentavam como plataforma política o fim da infração em que o país se arrastava. Naquele período o Brasil elegeu um presidente de direita que se dizia de centro, tanto que teve como apoio vários representantes e ministros de governo políticos do PMDB, PSDB e outros partidos que tinha a mesma ideologia.
Naquele período o PT juntamente com os partidos de esquerda foram os maiores opositores do governo de Collor que acabou sendo derrubado por suspeitas de corrupção. Porem, o que se diz é que Collor na verdade caiu pela falta de articulação política no congresso e o enfrentamento de interesses corporativos.
Com a queda de Collor surge Itamar, político do PMDB que através de um plano econômico de Fernando Henrique Cardoso (FHC) conseguiu criar mecanismos os quais atingiu aquilo que seria a maior dificuldade do país, estancar a inflação. Através de alguns programas ortodoxos na economia que foi bem sucedido o país espantou o clima inflacionário, criando mecanismos para o crescimento. Seu êxito foi tão grande que acabou recebendo da sociedade brasileira o direito de ser o novo presidente do país.
Pois bem, FHC manteve sua política econômica e também através de medidas de privatizações começou um processo para desonerar o estado o qual estava completamente engessado por empresas estatais as quais eram mal gerenciadas. Pela falta de investimento do estado tais estatais estavam sucateadas e impedindo o país de desenvolver. As privatizações embora alguns setores fossem necessários, FHC exagerou na dose e vendeu empresas que não poderia. Empresas que eram colunas dorsais e patrimônios do Brasil.
Em seu primeiro mandato FHC, encontra eco negativo da oposição de seu governo quando frustra o PT de ganhar as eleições de 1998 com o instituto da reeleição. Emenda constitucional que rendeu enormes polêmicas quanto a lisura deste processo. Os quais até hoje sofrem resquícios.
No fim do primeiro mandato de FHC o país vivia uma enorme crise que foi gerada por crises internacionais, porem, por outro lado FHC inicia uma política que atinge as classes mais pobres. Estas duas questões foram favoráveis para que FHC se reelegesse ainda no primeiro turno contra Lula, pois, o medo do aprofundamento da crise em que o país vivia, e as políticas sociais foram fatores preponderantes para sua reeleição.
O segundo mandato de FHC foi envolvido por uma imensa crise política, a oposição procurou de varias formas impedir que seu mandato houvesse sucesso. O PT até sugeriu em fazer um governo paralelo. Foi um governo marcado por tentativas de CPIs, por acirramento entre situação e oposição e a sociedade se dividiu completamente. Houve varias campanhas da oposição pedindo o fora FHC. Porem, as políticas sociais continuaram e até foram aumentadas. Uma das bandeiras da oposição no período do segundo mandato foi a questão ética e de corrupção do governo de FHC.
FHC chegou às eleições de 2002 completamente fragilizado e arrastado pelos embates ocorridos em seu governo. A sociedade clamava por mudança devido o país estar saturado de uma ideologia que já perdurava quase 16 anos, desde a entrada de Sarney.
Em 2002 o Brasil elegeu então uma nova ideologia, a esquerda que logo assumindo o poder, mostrou à sociedade que na verdade não tinha uma ideologia esquerdista, mas que era a continuidade da ideologia de centro. Tanto que o governo do PT chamou quadros para seu governo políticos do PSDB, PMDB e para ministérios mais sem expressão políticos de esquerda, para procurar acomodar a todos.
O que vimos neste governo não foi nada de novo, vimos a continuidade da política econômica; a continuidade das políticas sociais que soaram no governo passado e agora no governo atual políticas assistencialistas. As privatizações ocorreram também, mas numa medida sem expressão, pois este governo também vendeu empresas estatais como alguns bancos do norte e nordeste. Uma das ideologias de esquerda é a reforma agrária, que não obteve avanço – o governo anterior fez muito mais política agrária. Não avançou na geração de energia. Enfim, temos um governo sem avanços e apenas de continuidade e com alguns retrocessos na área da saúde, abandonando alguns programas tão importantes do governo passado. O fato mais marcante deste atual governo foi a questão da corrupção. Embora, a bandeira da oposição ao governo de FHC foi a corrupção, o atual governo deixa registrada na história ser o mais corrupto que já houve neste país. Mesmo que venha a reeleger em 2006 este acontecimento ficará registrada na história política brasileira.