Vida sem pausa...
Águida Hettwer
Vivemos em uma era, onde o tempo e os espaços são escassos. Cidades com menos de cem mil habitantes, estão no mesmo martírio dos grandes centros urbanos. Há filas para tudo, empurra, empurra, falta de estacionamento, gente falando ao telefone, pessoas gritando nas ruas, chamando freguesia, á porta de lojas, poluição visual, stresse absoluto.
O tempo cada vez mais reduzido, trabalho dobrado, contas e mais contas, de longa data, carnês de prestações a perder de vista. Esse é o mundo evoluído, que tanto almejamos: Será!- Tenho cá minhas dúvidas. Essa é uma das minhas interrogações que me faço, quando perplexa diante da situação, percebo a vida passar sem dó e piedade, o relógio do tempo não pára. Para descermos deste trem e resolver os problemas pendentes, concluir os enumerados sonhos e objetivos, ele segue seu curso, basta-nos acompanhá-lo em seu trajeto, seguir é preciso, parar é uma difícil decisão.
Viver, apenas viver. A maturidade me bate nas costas, a consciência do mundo ao redor, de tudo que vivenciei até hoje, descobri que não há uma receita perfeita, felicidade é aproveitar o momento e fazer desses efêmeros e ínfimos instantes, grandes acontecimentos. Pessoas não irão mudar suas atitudes, só por que não aprovo ou discordo de suas colocações, os lugares não irão se transformar em beleza pura, diante dos meus olhos, só por que, vejo além deste mundo.
Calar-se. Mesmo que isso seja incômodo para muitos, apreendi com o silêncio. Mil vezes o silêncio, do que palavras torpes, das quais não possa remedia-las com vãos diálogos. Guardo no relicário, as boas lembranças das pessoas, os gestos dos quais não têm preço, os momentos onde às imperfeições são meros detalhes sem nenhuma importância. Deixo-as imaculadas, extraindo o que cada uma tem de melhor, e assim retribuo com o meu melhor.
Espelhos são as imperfeições e encantamentos do que realmente somos. Podemos dizer que na fotografia atual, não “saímos bem na foto”. Entretanto, os espelhos não mentem. E conviver bem com essa realidade, faz-nos pessoas melhores e felizes, com o que temos e com o que realmente somos.
Realmente viver é uma arte. Prioridades, não são vaidades, sabedoria é para poucos, nem tudo está escrito em livros, e sim no palco da existência que cada um desmonta e monta com criatividade.
07.01.2011.
Águida Hettwer
Vivemos em uma era, onde o tempo e os espaços são escassos. Cidades com menos de cem mil habitantes, estão no mesmo martírio dos grandes centros urbanos. Há filas para tudo, empurra, empurra, falta de estacionamento, gente falando ao telefone, pessoas gritando nas ruas, chamando freguesia, á porta de lojas, poluição visual, stresse absoluto.
O tempo cada vez mais reduzido, trabalho dobrado, contas e mais contas, de longa data, carnês de prestações a perder de vista. Esse é o mundo evoluído, que tanto almejamos: Será!- Tenho cá minhas dúvidas. Essa é uma das minhas interrogações que me faço, quando perplexa diante da situação, percebo a vida passar sem dó e piedade, o relógio do tempo não pára. Para descermos deste trem e resolver os problemas pendentes, concluir os enumerados sonhos e objetivos, ele segue seu curso, basta-nos acompanhá-lo em seu trajeto, seguir é preciso, parar é uma difícil decisão.
Viver, apenas viver. A maturidade me bate nas costas, a consciência do mundo ao redor, de tudo que vivenciei até hoje, descobri que não há uma receita perfeita, felicidade é aproveitar o momento e fazer desses efêmeros e ínfimos instantes, grandes acontecimentos. Pessoas não irão mudar suas atitudes, só por que não aprovo ou discordo de suas colocações, os lugares não irão se transformar em beleza pura, diante dos meus olhos, só por que, vejo além deste mundo.
Calar-se. Mesmo que isso seja incômodo para muitos, apreendi com o silêncio. Mil vezes o silêncio, do que palavras torpes, das quais não possa remedia-las com vãos diálogos. Guardo no relicário, as boas lembranças das pessoas, os gestos dos quais não têm preço, os momentos onde às imperfeições são meros detalhes sem nenhuma importância. Deixo-as imaculadas, extraindo o que cada uma tem de melhor, e assim retribuo com o meu melhor.
Espelhos são as imperfeições e encantamentos do que realmente somos. Podemos dizer que na fotografia atual, não “saímos bem na foto”. Entretanto, os espelhos não mentem. E conviver bem com essa realidade, faz-nos pessoas melhores e felizes, com o que temos e com o que realmente somos.
Realmente viver é uma arte. Prioridades, não são vaidades, sabedoria é para poucos, nem tudo está escrito em livros, e sim no palco da existência que cada um desmonta e monta com criatividade.
07.01.2011.