Não gosto de ser repetitiva...
...mas há certas coisas que não se diz por completo e precisa continuar como se fosse repetição.
Todos os escritores impulsivos que se sentem obrigados a se levantar de madrugada para escrever, ou pintores a pintar, ou escultores a esculpir, são movidos por uma força ainda não explicada pelos cientistas, mas vai bem além da ansiedade.
Essa compulsão só tem explicação na influência de uma energia que vem de outro plano, não sabemos exatamente o que é, mas tem certa lógica na conclusão espiritista.
Quem escreve muito sempre tem um texto que se identifica com o de alguém de outros séculos, famoso e muito conhecido. “Eu tenho e vocês também têm o seu “Machado”, ou o seu “Maupassant”, ou seu “Alencar,”...” Lobato”,... assim como quem pinta tem o seu “Gauguin”... ou “Van Gogh”.
Conversando com uma amiga, hoje, concluí que preciso perder o medo de reconhecer que nem todo texto é meu realmente, e recebo ajuda dos que por muito gostarem de escrever estão sempre por perto ajudando. São almas amantes das letras e não deixam de usar nossas mãos e nosso pensamento para que suas letras continuem a ser postadas, para que alguém leia ou não, mas estarão à disposição, que é o que importa.
Pegue um texto antigo seu e veja se não parece de alguém conhecido?