“Ser Médico...”
Médicos. O que seria de nós sem eles!?
Uma profissão que se destaca em relação às outras, simplesmente porque cuida da vida humana, mas há médicos e médicos...Os que, por vocação, escolheram esta profissão se tornam ótimos profissionais, independente do local que trabalham, mantendo sempre o mesmo caráter e postura, visando apenas o ser humano, respeitando-o. São profissionais dedicados, servem seus semelhantes sem medir esforços, sujeitam-se a honorários baixos e mesmo assim continuam sua missão com amor e carinho estando sempre à disposição quando solicitados. Não fazem distinção de raça, cor, classe social... Muitos se tornam “amigos dos pacientes” e sempre com atos de solidariedade. Enfim, eu os considero “Anjos em forma de seres humanos a cumprirem missões a serviço de Deus”.
Outros escolhem a profissão apenas por meio de adquirir status. Tornam-se profissionais regulares, algumas vezes cometem erros graves e prejudicam, de alguma forma, os pacientes. Visam somente o financeiro e se preocupam mais com a vaidade, em exibirem-se, por conta do
status dado à profissão e são mercenários do sistema.
Há também aqueles que são médicos por tradições familiares, apenas para satisfazerem um desejo da família, mesmo não tendo vocação. Muitos se tornam grandes e ótimos profissionais e, de certa forma, acabam contribuindo. Outros, apenas voltados a um atendimento elitizado , tornam-se profissionais “arrogantes e prepotentes”.
Não querendo generalizar, classifico, também, alguns destes profissionais, os que mudam suas ações e personalidades nos procedimentos quando trabalham em lugares diferentes...
Há aqueles que, em seu consultório particular, têm uma maneira educada e atenciosa, demonstrando muito interesse em realizar um diagnóstico com qualidade. Mas, quando estão em clínicas conveniadas agem diferentes . O atendimento é mais rápido demonstrando, muitas vezes, frieza, falta de interesse e cometendo muitas falhas por não fazerem um diagnóstico eficiente aos pacientes, tratando, também, com prepotência os colaboradores que os dão suporte e auxiliam no trabalho. Agem de forma autoritária, se
prevalecendo do cargo porque são médicos.
Já nos setores públicos, suas formas de procederem mudam completamente, da água para o vinho. “Muitos transformam totalmente o seu caráter e personalidades”. As consultas são super rápidas, alguns nem olham nos rostos dos pacientes, sempre demonstram frieza, são mal humorados, indiferentes, não dão o mínimo de atenção quando o paciente tenta explicar com detalhes seus problemas, fazem o diagnóstico sem ouvir direito o paciente e receitam remédios caros sem levar em consideração à situação socioeconômica. Procuram evitar qualquer vínculo de cortesia e amizade com os pacientes, sempre demonstrando arrogância e discriminação, abusando de autoridade por serem funcionários públicos, aproveitando da impunidade dos órgãos públicos e também se exibindo pelo fato de serem médicos. Sentem-se seres superiores diante dos pacientes que dependem da assistência prestada pelos governos municipais, estaduais e federais, agindo com comportamentos desta natureza...
Em minha opinião, profissionais que têm “essas atitudes”, não passam de pessoas insensíveis, não tendo amor ao próximo.
Considerações...
Não importa o motivo da escolha de se tornar um Médico! O importante é que todos cumpram os seus deveres dentro da ética profissional que seus juramentos exigem...Porém, agindo ao contrário, as mudanças vão intervir no caráter e personalidade destes profissionais e serão transferidos nos atendimentos aos pacientes ou usuários, conforme o poder público os classificam. Esquecem que em primeiro lugar estão tratando de seres humanos que merecem todo respeito...! O que se espera de um profissional da saúde, chamado de “Médico”, que se destaca por cuidar da saúde humana, não é diferente de outras profissões que também tem seus méritos!
Quem tem este caráter e agem desta forma, não passam de pessoas egoístas, péssimos cidadãos e não sendo bons profissionais, demonstrando serem incoerentes na área da saúde.
Pensamentos de José Deoclécio de Oliveira