O FIM

Tantos são os caminhos que buscamos, que acabamos nos perdendo em imensos labirintos, desumanos e cruéis.

A hipocrisia dos homens nos domina.

Não existe igualdade, não existe amor.

As raças se misturam em emaranhadas de sistemas.

E o tempo passa...

As rugas no rosto demonstram as vitórias e derrotas de um tempo já há muito esquecido, onde o sorriso se transformou em lagrimas.

Violência gerando o fim... Fim da carne, fim do espírito, esmagando o égo e atropelando o mais profundo sentimento do ser humano.

Tentamos fugir não conseguimos.

Somos atraídos pelo fulgor da ambientação. O chamar do desespêro, sugados pelo imã do medo e do poder.

Perguntas são feitas e respostas imudadas pelo silêncio da vergonha.

Os fortes sobrepõem aos fracos como um rolo compressor, ignorando a fragilidade da carne, desconhecendo a verdadeira força do espírito, evitando o além de si mesmo.

O olhar condenário dos outros nos tornam vuneráveis.

O dedo em riste nos faz sentir prostituídos pelos atos não cometidos.

O planeta aquecido por mentiras, violências, injustiças, doenças, guerras, mas parece um pêndulo suspenso no Universo, pronto para explodir a qualquer momento e com ele destruindo em meios a cogumelos de fumaças e sangue, o suor, a honra e a inocência de milhares de habitantes.

George DAlmeida
Enviado por George DAlmeida em 01/01/2011
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