Em paz com a consciência.
Quando se tem certeza do que se faz, não se pergunta se o que foi feito ficou bom. Por que? Vejamos: além do verbo estar no tempo impróprio (passado), se foi feito, deu certo e satisfez a necessidade desejada, não ha porque buscar aceitação junto a quem não participou do projeto a menos que se tenha sérias duvidas a respeito do que foi feito. Não sei porque as pessoas buscam nos outros um oásis para saciar essa sede por segurança. Até parece que a opinião alheia é capaz de satisfazer algo pessoal.
Em muitos casos, uma palavra mal interpretada pode azedar uma relação entre amigos afetando a harmonia entre os membros do grupo. O que marca a perfeição é a harmonia com que trabalhamos os vários sentimentos implícitos em cada relação. Por isso, nada de afobação, correria ou indiretas. O stress empregado deve ser o suficiente para manter os diálogos em aberto harmônicos mesmo porque quando se desgasta essa parte de nossos sentidos, a raiva deixa de ter passado para viver o presente trazendo o inferno à vida das pessoas.
O pior é saber que não ha como consertar o que se fez de errado a alguém que um dia nos magoou (ou magoamos) mesmo que este nos tenha perdoado; não ha como extrair por completo o ressentimento, pois antes e depois são tratados como agora quando se esta irado. Nessa vida, praticamente tudo depende de nossa força de vontade, cuidado, planejamento e acima de tudo, motivação. Que o dia de hoje seja melhor que o de ontem e pior que o de amanha - crescer dói, mas faz parte - se um dia você se sentir sozinho, peça desculpas primeiro a si e depois aos outros e acima de tudo, viva em paz com sua consciência.
Manoel Claudio
21/10/2006 -19:12h