NOSSA INSIGNIFICÂNCIA. QUEM FOI SEU BISAVÔ?

Parece uma pergunta aparentemente descabida, e é em princípio, pois nada mostra de reflexão profunda, mas podemos colocá-la em patamar de altos questionamentos acerca da nossa vida, muito importante diante de nossas biografias familiares e, assim, compará-la com inúmeras variações do que estudamos, projetamos e pensamos. Pretendemos explicar ou anteciparmos em termos de futuro, sem pensarmos o passado, nem mesmo nossas raízes.

Faço a indagação por estar no mesmo barco que estão milhões de pessoas, a esmagadora maioria.

Senão vejamos. Sei quem é meu bisavô pelo lado paterno, conheço seu nome e de minha bisavô. Também os pais de minha avó paterna. Conheço até mesmo onde nasceram, embora longe. Tenho os documentos todos, só por isso sei. De toda essa ascendência paterna só conheci minha avó, meu avô não me lembro, faleceu eu era muito pequeno.

De meu lado materno só conheço, no caso convivi, com minha avô materna bastante tempo, meu avô morreu eu ainda menino. Não sei nada mais quanto aos bisavôs maternos, embora fosse família de tratamento e posses, faltam documentos, história. Tudo dispersado. Sei que eram de origem portuguesa como meu lado paterno é provindo da Itália.

Perguntem aos seus amigos, conhecidos, as pessoas em geral se sabem o nome de seus bisavôs, terão pouquíssimas respostas positivas. Isso é história, a nossa história. Quero mostrar a grande lacuna historiográfica. Por isso as grandes divergências de fatos, épocas e lugares de celebridades se conflitam. A história não tem pernas muito longas dentro das certezas.

Essa a nossa insignificância. Não temos curiosidade nem mesmo com nossas origens, ou guarda documental, de onde viemos em proximidade, familialmente, berço, traços, hábitos, enfim genôma.

De que forma darmos grandes saltos em fazer digressão histórica e projeções, pesquisar história, dos homens, dos seres, das celebridades, dos que mudaram o mundo por “pensamento, palavras e obras”.

COMO TER CERTEZAS DAS ORIGENS DOS HOMENS?

A HISTÓRIA É CURTA E CAPENGA.A CIÊNCIA ANTROPOLÓGICA E FÍSICA BEM MAIS. FALA-SE EM PSICOGRAFIA DA LEI DE DEUS RECEBIDA POR MOISÉS, FALA-SE....IMAGINE-SE AONDE SE CHEGA....DEUS PSICOGRAFADO; DESTACO COM RESPEITO.

COMO NÃO TER INTUIÇÃO DE UMA CENTELHA QUE DÁ CURSO A ESSE MOVIMENTO, A GRANDE ENERGIA, QUE TERIA FEITO ESSA PROCISSÃO DE GENTES, CAMINHANTES SEM SABEREM TRAÇOS DE SUAS ORIGENS?

COMO DIANTE DE TANTA INSIGNIFICÂNCIA OUSAR DESCRER OU CRER QUE NÃO SOMOS MAIS QUE PÓ INALANDO OXIGÊNIO?

SERIA, SEM DÚVIDA,ADMITINDO ESSA GRANDE INSCIÊNCIA, ATESTAR QUE SOMENTE SOMOS PÓ, EMBORA MUTAÇÃO DA NATUREZA, SEMPRE BELA, UMA MERA INSIGNIFICÂNCIA QUE CONTRARIA O ESPÍRITO, SOPRO BÍBLICO NO ENSINAMENTO DE SANTO AGOSTINHO, MAS SOPRO DE UM PÓ QUE PREVALECE, EMBORA PÓ, UM PÓ QUE PENSOU.....

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 31/12/2010
Reeditado em 31/12/2010
Código do texto: T2701556
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