GANHEI UM NENÊ


 
Não é um netinho, como podem muito bem pensar... É um cachorrinho! Aquele que minha filha arranjou e não tem condições de criar porque fica o dia todo no trabalho. Sobrou pra quem?... Nós aqui!
 
Sorte é que ele, na verdade ela, é uma belezinha e tem se comportado muito bem. Para abrigá-la em local seguro e longe dos outros cachorros, pois ainda é bebê, fizemos uma barricada no terraço. Cadeiras viradas escoram telas e papelão. Ela não tem como fugir e, por outro lado, controla-se quando abro a porta, não entra em minha casa.
 
Sua caminha (redonda e almofadada) fica debaixo da mesa, que serve de coberta contra o vento e o frio da noite. Hoje de manhã, ao limpar a ‘casinha’, puxei-a para o sol, mas acho que ela não gostou. Assim que virei as costas, arrastou a cama até o lugar original. Deu um salto e pulou dentro dela!
 
Ainda estou em fase de aprendizado, tentando não me esquecer dos horários das refeições, preparando seu leitinho, a ração, trocando a água do potinho, assim como os jornais de sua ‘privadinha’... E cá estou eu feito uma boba a contar as gracinhas da minha cadelinha!

Tudo, porém, tem seu lado positivo. Não dizem os médicos que mudar a rotina faz bem aos neurônios?






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