A morte da natureza

Antes de existir qualquer coisa (estrelas, areia, insetos, moléculas, plantas), Deus já existia. E ele criou tudo isso, mas, depois de ter feito o mundo, Deus acrescentou mais um tipo de ser, o humano. Porém, esta espécie consegue destruir a natureza de onde vêm alimentos através das plantações em geral, as frutas, os legumes, o trigo, e os rios de água potável, peixes....

Este ser destrói tudo a todo instante com queimadas, devastações de árvores e poluções em geral, começando pelo lixo doméstico que joga no solo, lugar sagrado que nos fornece energia e comida, e que dá vida ao próprio ser.

Mas a educação inerte, não permite que o homem entenda que seu lixo jogado na sua própria calçada ou no torrão não permitido, retorna para dentro de sua residência como: mal cheiro, fumaça, restos sujos e insetos. Além dos entupimentos em canais e fossas das grandes cidades e rios, por ocasião de enchentes em períodos de grandes chuvas.

Contudo, as classes A, A, A... e B, B, B... (ou seja: toda a burguesia), despreza comida e a joga nos seus próprios baldes de lixo e depois vai destruir novas árvores para enriquecer um pouco mais.

Já faz muito tempo que começou o sofrimento e prejuízos por conta do comportamento humano. Eis um motivo claro, atual e evidente: O super aquecimento do globo terrestre. As regiões tropicais e subtropicais estão sendo afetadas pelo processo de desertificação e de proliferação de insetos nocivos à saúde humana e animal. A destruição de habitats naturais provoca o desaparecimento de espécies vegetais e animais. Multiplicam-se as secas, inundações e furacões, com sua sequela de destruição e morte.

Podemos prever com sinceridade o seguinte: Quando a terra se transformar em um imenso deserto, o homem irá comer muita areia. E ainda, se a ganância por riqueza continuar explorando as florestas com destruições vandálicas, e somente depois que a última árvore for derrubada e o último rio poluído, o homem perceberá que dinheiro não se come.

Fortaleza-CE, 30 de dezembro de 2010 - (00:30h)

George Lemos
Enviado por George Lemos em 30/12/2010
Reeditado em 23/02/2011
Código do texto: T2699292
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