NOVO. O ANO NOVO.

Ano novo, o novo que imperativamente deve vir para renovar, reconstruir, somar o bem e exaurir o mal, reabrir portas fechadas para quem foi desamor banhar-se no perdão, lustrar o coração e ilustrar a mente elevando o espírito, sendo verdadeiro com a verdade.

O novo que não reedifica nunca edificou e remotamente edificará, é como a impossibilidade de reeducar quem nunca foi educado, não faz nascer, mata.

Porém, jamais o novo deixa de ser possibilidade de conquistar novos rumos, pois é novo, é embrião, chega para mudar.

Não é o tempo que encerra uma etapa e esgota uma passagem, mas o ano renovador que faz a festa, a oportunidade de começar o que nunca se iniciou se vestindo de promessa; essa é a magia festejada, o encontro do nunca ter sido com o ser se tornar realidade, fazer e mudar, para melhor.

Não se retorna no caminho da luz alcançada que faz memória e ensina, todavia, o primeiro passo na escuridão do novo traz esperança e luz, acendendo a coragem da mudança.

Muito mais do que se possa perceber, o mundo invisível participa da vida terrena. Por isso é integral verdade ser a semeadura opcional, mas obrigatória a colheita. A revelação está a cada passo do caminho, basta colhê-la. Averdade está ao nosso alcance desde que não sejamos mentira.

Que nossos passos renovados sejam fortes na direção da remissão que traz a paz, conforta a consciência e faz brilhar nossa origem de bondade.

Lembrar livros sagrados fortifica, neles está a "Lei Moral" necessária à renovação.

"Porque na multidão dos sonhos há vaidades e muitas palavras.

Se vires em alguma província opressão de pobres, e a perversão violenta do direito e da justiça, não te maravilhes de semelhante caso. O proveito da terra é para todos. Quem ama o dinheiro não se fartará de dinheiro; nem o que ama a riqueza se fartará do ganho; também isso é vaidade.Doce é o sono do trabalhador, quer coma pouco quer muito; mas a saciedade do rico não o deixa dormir.Há um grave mal que vi debaixo do sol: riquezas foram guardadas por seu dono para o seu próprio dano.Como saiu do ventre de sua mãe, assim também se irá, nú como veio; e nada tomará do seu trabalho, que possa levar na mão.E quanto ao homem a quem Deus deu riquezas e bens, e poder para desfrutá-los, receber o seu quinhão, e se regozijar no seu trabalho, isso é dom de Deus. Pois não se lembrará muito dos dias da sua vida; porque Deus lhe enche de alegria o coração." Eclesiastes

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 26/12/2010
Reeditado em 26/12/2010
Código do texto: T2692604
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