Coisas para fazer antes de morrer
De um tempo para cá inventaram a moda de que há um número certo de coisas para fazermos antes de morrer... Como se pudéssemos de além-túmulo fazer alguma coisa. Pois sim!
Pior, aumenta cada vez mais o número de coisas para fazer, segundo os sábios sobre o que é bom e o necessário para ser feito por nós, simples mortais. Lembro-me de ter ficado impressionada já com a indicação de cem livros para ler antes de morrer, sugeridos por uma professora de oficina literária aqui do Sul. Pois bem, agora são 1001, como nas 1001 Noites, livro que inicia o volume, dentre as sugestões. Há também indicações de filmes para ver, receitas culinárias para experimentar, lugares para conhecer, até mesmo lugares para transar – estes autores, antes de serem mortos, talvez indiquem como encontrar o par perfeito para tanto.
Assim a vida ficou mais fácil, já não há mais dúvidas quanto ao que devemos ler, ver, comer, beber, ou encarar na hora do sexo. Na era da globalização, sábios experimentaram e prescreveram o imprescindível para toda a massa. Escolher não é mais preciso. Talvez o livre-arbítrio tenha sido relegado (se é que não vai sumir do dicionário em pouco tempo) ao momento ou a sequencia em que iremos seguir tal roteiro no palco miserável de nossas vidas anônimas.
Creio que começarei com os 1001 vinhos para beber antes de morrer, degustando suavemente, quem sabe até entre para uma escola de enólogos para aprender a apreciar essa arte sem passar direto pelo coma alcoólico. Será que quem bebe vinho chique é considerado alcoólatra? Você disse não?! Ainda que beba todos os dias? Sendo assim, posso unir o agradável ao útil, segundo dizem meus amigos pinguços terem ouvido dos médicos deles, que é tomar um cálice gigante de tinto por dia. Nenhum médico, branco ou tinto, receitou vinho para mim, pelo contrário, disseram que até de algumas uvas eu devo me abster por intolerância alimentar.
Já no Recanto das Letras, site que me permite postar minhas idiossincrasias, alguns vieram convidar-me para o Jogo dos Sete. A brincadeira modesta consiste em um jogo de cinco blocos para que se citem sete itens, em cada bloco, de coisas que pretendemos fazer antes de morrer. Logo, cinco vezes sete não é um jogo de sete respostas, mas sim de trinta e cinco. Para não me furtar totalmente à temática do jogo, eu responderia que a primeira coisa que quero fazer antes de morrer é ganhar sozinha na Mega Sena. As outras... só respondo depois que concretizar a primeira.
De um tempo para cá inventaram a moda de que há um número certo de coisas para fazermos antes de morrer... Como se pudéssemos de além-túmulo fazer alguma coisa. Pois sim!
Pior, aumenta cada vez mais o número de coisas para fazer, segundo os sábios sobre o que é bom e o necessário para ser feito por nós, simples mortais. Lembro-me de ter ficado impressionada já com a indicação de cem livros para ler antes de morrer, sugeridos por uma professora de oficina literária aqui do Sul. Pois bem, agora são 1001, como nas 1001 Noites, livro que inicia o volume, dentre as sugestões. Há também indicações de filmes para ver, receitas culinárias para experimentar, lugares para conhecer, até mesmo lugares para transar – estes autores, antes de serem mortos, talvez indiquem como encontrar o par perfeito para tanto.
Assim a vida ficou mais fácil, já não há mais dúvidas quanto ao que devemos ler, ver, comer, beber, ou encarar na hora do sexo. Na era da globalização, sábios experimentaram e prescreveram o imprescindível para toda a massa. Escolher não é mais preciso. Talvez o livre-arbítrio tenha sido relegado (se é que não vai sumir do dicionário em pouco tempo) ao momento ou a sequencia em que iremos seguir tal roteiro no palco miserável de nossas vidas anônimas.
Creio que começarei com os 1001 vinhos para beber antes de morrer, degustando suavemente, quem sabe até entre para uma escola de enólogos para aprender a apreciar essa arte sem passar direto pelo coma alcoólico. Será que quem bebe vinho chique é considerado alcoólatra? Você disse não?! Ainda que beba todos os dias? Sendo assim, posso unir o agradável ao útil, segundo dizem meus amigos pinguços terem ouvido dos médicos deles, que é tomar um cálice gigante de tinto por dia. Nenhum médico, branco ou tinto, receitou vinho para mim, pelo contrário, disseram que até de algumas uvas eu devo me abster por intolerância alimentar.
Já no Recanto das Letras, site que me permite postar minhas idiossincrasias, alguns vieram convidar-me para o Jogo dos Sete. A brincadeira modesta consiste em um jogo de cinco blocos para que se citem sete itens, em cada bloco, de coisas que pretendemos fazer antes de morrer. Logo, cinco vezes sete não é um jogo de sete respostas, mas sim de trinta e cinco. Para não me furtar totalmente à temática do jogo, eu responderia que a primeira coisa que quero fazer antes de morrer é ganhar sozinha na Mega Sena. As outras... só respondo depois que concretizar a primeira.