Quem nunca leu que atire a primeira letra
Quem já não leu um bom livro e não viveu uma história sem fim?
Quando o assunto nos chama a atenção, nem damos conta que já estamos no desfecho.
Viajando nas entrelinhas de um texto de pensadores, escritores, poetas, vivenciamos situações que trazemos para montarmos um novo mundo, a expressão de sentimentos, opiniões políticas, notícias, fatos inesquecíveis entre outras coisas.
Ler é uma arte. Às vezes simples, outras complexas ou confiável. É muito útil. Muito além da comunicação, a leitura é um estilo de vida, uma descarga de adrenalina. É uma aprendizagem que adquirimos. O único bem que não se rouba; é incrível saber desse prazer insubstituível.
A leitura é uma cultura de informação, é uma forma de diversão, é sonhar, é perder-se é encontar-se no tempo da fantasia ou da realidade. Quando lemos, sofremos e rimos com as proezas de Dom Quixote e Sancho Pança, e ademais reconhecemos nos personagens sensações impregnáveis. Quem nunca amou tanto Dulcineia, no Miguel de Cervantes? – Um amor platônico. Quem nunca se perdeu num tempo por Marília de Dirceu? – Um amor não correspondido! Quem nunca sonhou em voar na vassoura de Herry Potter? Quem nunca chorou com a morte de Helena? – Machado de Assis! Quem nunca se impressionou com as histórias de Camões nos Lusíadas? – Histórias fantásticas de monstros, deuses e deusas! Quem nunca teve curiosidade em ler a história de Pedro e Paulo, que já brigavam no ventre da mãe?
Quem nunca riu das maluquices da Emília? – Monteiro Lobato. Quem nunca leu o Seminarista e se emocionou com a paixão dos jovens Eugênio e Margarida, onde o final foi trágico? – Bernardo Guimarães.
Quem nunca sonhou em beijar a virgem dos lábios de mel? – Iracema – José de Alencar.
Quem não quis ter os olhos da Capitu? Quem não se identificou com Bentinho?
Há livros que nos transpõem para diversas vidas. Sonhamos e acreditamos tanto nesse mundo de mágica, que às vezes ficamos horas e horas entretidos com uma boa leitura. Noutras, a leitura nos põe ao chão das realidades que nos circunda o dia a dia, mostrando-nos um mundo corrompido e marginalizado. Quem não queria um mundo de mais respeito, gratidão e mais cautela?
Podemos lutar contra a ignorância, mas não podemos lutar contra a falta de imaginação, e até podemos ir contra o analfabetismo, mas é difícil ir contra a corrupção. Não nos esqueçamos do simples que está na leitura.