O NATAL PASSOU E NEM DOEU
O Natal passou e nem doeu. Pelo contrário. Este ano, graças a Deus, tive a felicidade de reviver o Natal das antigas. Natal das antigas, para mim, é o Natal da família. É o Natal do lúdico. É o Natal da algazarra infantil. Puxa! Como é gostoso ver aqueles olhinhos ansiosos por abrir o seu presente que Papai Noel Mandou. A propósito, permitam-me contar as últimas da Isabeli. Para quem não sabe, Isabeli é a minha netinha. A alegria maior de minha vida. Isabeli é a celebração da vida. Ela me faz lembrar que a vida vale à pena. Sim, como ia dizendo, a Isabeli pediu a sua tia Anne para escrever uma cartinha para o Papai Noel. Embora discorde do valor assumido pelo bom velhinho, em relação a Cristo, o Senhor, na minha casa Papai Noel existe e existirá sempre. Feita a carta, ela me pediu para levar a carta ao Papai Noel. Solícito, peguei a cartinha com um recorte de um encarte de jornal colado e vi que ela queria uma determinada boneca. Mais tarde, quando retorno do trabalho, ela me aborda dizendo: vovô, você entregou a minha cartinha ao Papai Noel. Claro que eu disse que sim, afinal eu conheço o Papai Noel muito bem. Mas, para minha surpresa, Isabeli fez-me a seguinte recomendação. Vovô, quando o Papai Noel lhe entregar a minha boneca, o Senhor não me diz e, escondido de mim, vai e coloca na árvore que é para eu encontrar na noite de Natal. Seria ocioso dizer que fiquei emocionado. Mas, para avô, tudo é permitido. Até emocionar-se com as travessuras de seus netos lhe é permitido. Você, caro leitor, tem alguma dúvida se Papai Noel existe? Se tem, eu lhe digo: ele existe sim, e atende pelo nome de Isabeli.
Feliz Natal.
Dez/2010