Nos Tempos de Colégio

Os tempos de colegio é uma das melhores epocas da vida de qualquer um, e me lembro do medo que tinha de simplesmente passar por essa época e não vive-la. Impossivel, não é verdade?

Não há quem não se lembre de um episodio, uma "figura" ou personalidade desse tempo e não há quem não seja peça atuante desce quebra-cabeça, até os mais quietinhos e aluados fazem parte disso.

E eu me lembro bem de alguns episodios e personalidades marcantes.Lembro do dia em que bati no menino mais valentão e forte da sala, nossa me senti o menino mais forte do mundo;e me senti ridiculo quando joguei uma colega de classe, que me importunava, numa poça d´água e mega importante no 4º ano por ser o melhor amigo do garoto mais temido e marrento do colegio.

Me lembro do quanto eu ria dos fantoches de tnt escritos Jads e Jadson, feito por uma de minhas amigas, das discussões filosoficas e ideologicas da gislaine, a cristã-protestante, que criticava a gregos e troianos, e principalmente o Haiti que em tese tinhamos de defender em um trabalho,e do Ale, o disconjuntado inteligente.

Me lembro das estorias bem boladas da professora mais goiaba da historia deste país e do quanto a classe ria disso.E desdes versos de amor que vos escrevo agora:

" O carro tem dois farois que ilumina a avenida

voce tem dois olhos que ilumina a minha vida"

O versinho mais ridiculo que uma pessoa pode receber, imagina receber uma folha cheia de outros da mesma categoria,vai para o lixo na certa.

Dos conselhos e interrogatórios que a tia Telma discursava com o meu grupo de colegio sobre namoro e do quanto eu gostava de mexer no diario de classe dela para ver as notas.

Me lembro do quanto me senti burro quando a professora de lingua portuguesa, que eu tenho contato ate hoje, me entregou um texto todo rabiscado, dizendo que ele estava contraditorio e sem uma boa conclusão, do quanto a professora de historia pressionava a turma para não ser um computador que só emite dados, mas sim criar opiniões sobre eles.

E não posso me esquecer do quanto me divertia no intervalo conversando com a Aline e a Simone, a menina do bordão: NUM ACHO, e do quanto gostavamos de comentar da vida alheia, nas fugas que faziamos nas aulas de educação fisica para ler as pornografias de Sidney Sheldon na biblioteca

Agora posso dizer que vivi o tempo de colegio, que não somente passou por mim, pois está ai, poucas das tantas lembranças que tenho comigo.

Eduardo Magalhães
Enviado por Eduardo Magalhães em 23/12/2010
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