Um ano para ser esquecido
Mais um fim de ano deprimente para os navegadores do barco desgovernado à deriva, que atende pelo nome de Brasil, mas que podemos alcunhar de republica de viralatas. Pois, novidades não há nenhuma. Mesmo governo, só raspou a barba, os problemas não saíram de onde estiveram apodrecendo nos últimos 510 anos, que é sob o tapete.
Vejamos: Aumentos circunstanciais em tudo, salários dos deputados, e logo o efeito cascata se estenderá para todas as casas legislativas do País, alimentação, passagens, remédios, impostos... etc... e tal. A única coisa que não recebe aumento é o salário do trabalhador. Ou melhor, até recebe, mas dá para chamar de aumento salarial?
Quando o aumento real do salário mínimo chegar, este já terá sido relegado ao status de milimínimo, nada comparado aos 62% de aumento concedido aos nobres deputados. Não precisamos de wikileaks para saber a podridão que está sob esse manto sagrado da ética politica, mas o manto é tão espesso, que nem visão a laser poderia desnudá-lo.
E a ficha-limpa? Quando o povo imagina que algo irá mudar nesta republiqueta, pronto, abre-se a tangente de fuga. Maldita esperança vai matando todos os esperançosos, enquanto ela permanece impávida nessa grandeza de lixo. A passos de formiga, lá vamos nós, pilotando tartarugas rumo ao futuro. Quem lá chegar, por favor, risque 2010 dos livros de história, se é que livros serão sobreviventes depois dessa onda de bestialidade que toma conta do planeta terra.
Que 2011 possa melhorar... Pior que tá não fica, ou fica