20 de dezembro de 2010

Acabo de ler um livro de “Literatura Gay”, estou caindo de sono, meus olhos estão quase cerrados, faço um esforço tremendo para mantê-los por alguns segundos abertos para ver o que estou escrevendo. Estou com fome e odeio muito ter essa fome nas madrugadas quando estou acordado. Li no jornal, ouvi falarem desse tal eclipse lunar as 3 da manhã. Acho mesmo linda a lua, grande, brilhante, redonda... Eclipse esconde a beleza do ser belo. Há graça nisso? Talvez haja por ser raro, ou pelo desencobrimento da beleza da lua quando a sombra se vai.

Hoje comi pizzas. Pizzas doces, salgadas... Nunca havia comido pizza doce, achei o máximo. A de chocolate então... Um primor! (Primor... hahaha ainda usam esse substantivo?)

Hoje confirmei a minha contradição. Sou um ser que se faz à pura contradição. Não existe alguém cuja contradição se aflore mais que em mim. Não como carne, nem pizza, nem refrigerante, não gosto de Coca-cola e odeio esse desperdício e ostentação de comer desenfreadamente sem estar com fome. Sem nenhuma necessidade, empanturrar-se de pizza, de animal morto e cozido e de uma bebida não-alcoólica a base de água e açúcar cuja representa a alienação do homem perante ao “Império Ianque” e sua força econômica massificadora e subjugadora do resto do mundo aos seus padrões de vida e consumo.

Enfim... A vida vivida é mesmo passível de contradições. O ser da existência é mesmo passível (e ativo) as mais perturbadoras contradições ilógicas e incompreensíveis a qualquer tentativa de racionalização. Por fim... Viver é não ter medo de errar mesmo acreditando que possa estar errando.

Frido Duarte
Enviado por Frido Duarte em 21/12/2010
Código do texto: T2683523
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.