Fim de Ano...
O Natal chega... é tempo de juntar a família, amigos, parentes... Em seguida, unem-se de forma a organizar os preparativos. A árvore de Natal, as luminárias,... Depois se organiza o amigo secreto, prepara-se para a maratona de compras de shopping para shopping. E aí vem a correria, o empurra-empurra, o “congestionamento” de transeuntes. A garganta do vendedor coça, de tanto gritar: “olha promoção de final de ano, aproveite, é só até o fim do mês....!”
O pobre trabalhador que matou um leão por dia, durante todo o ano, divide-se entre economizar o décimo terceiro, pagar dívidas, ou aproveitar e comprar os presentes natalinos. As crianças agradecidas pelas férias, sentem a falta dos amigos, e passam a “importunar” os pais, exigindo a sua companhia para os passatempos de férias.
O trânsito torna-se uma calmaria e por vezes a capital federal beira a uma cidade fantasma. Passado os festejos natalinos, surgirão as habituais promessas... Ano que vem começarei minha dieta, dizem alguns. Outros vão meter a cara nos estudos, seja para garantir a vaga no vestibular ou em um concurso público. Outros vão praticar caridade, outros vão economizar, outros vão, enfim, fazer a viagem dos sonhos há tempos almejada... e por assim vai. Tais promessas são indispensáveis e já características deste período. Assim como as simpatias, passar a virada toda de branco, beber um gole de vinho e chupar uvas à meia-noite, uns ainda fazem oferendas a Yemanjá, numa prova de sincretismo religioso. Outros pulam as ondas do mar sete vezes. Outros doam pertences antigos e prometem ser menos consumistas... E assim tal ciclo se repete por décadas e décadas. Todos se espantam com o tempo passando cada vez mais rápido, e no fim, 2011 vai ser apenas mais 365 dias que passarão voando.