A MORTE E SEUS MISTÉRIOS!
Desde os primórdios, a humanidade teve dificuldades para lidar com a morte. E apesar da evolução do homo sapiens sapiens, ainda nos dias atuais a morte é uma espécie de fantasma na vida de todos nós. Os sentimentos mais variados de aversão à morte ou mesmo ‘à hora da morte’, tem feito muitas pessoas morrerem antes do seu momento, dado o pânico que as acomete quando passam mal e não têm a quem recorrer. Não há sensação pior do que sentir-se mal e estar-se só!
Por outro lado, há várias explicações para a morte súbita, que acontece através da apineia e paradas cardíacas durante o sono. Tenho lá minhas dúvidas à esse respeito, mas ouço de alguns médicos que isso é plenamente possível. É que este tipo de morte funciona como um crime que ninguém presenciou: não deixa testemunhas...
A morte dos nossos parentes mais próximos e dos nossos amigos, deixa-nos menores em nossa alma. São perdas irreparáveis, que não se reconstituem, não se refazem e que jamais serão esquecidas! Principalmente quando acontecem em datas importantes ou próxima a elas, a exemplo de Natal, Ano Novo, São João, Carnaval, Semana Santa, entre outras.
E é sobre a morte que inspirei esta crônica. Não sou um sujeito pessimista, mas a morte tem um poder devastador sobre mim. Deixa-me triste, nervoso, tira-me o sono e não canso de ‘ver’ a fisionomia daquele (a) que morreu, sempre sorrindo para mim.
A poucos é dado o privilégio de preparar-se para a morte. Poucas pessoas crêem realmente em outra vida, em outros planos, na eternidade da alma.
Há muita hipocrisia religiosa por aí e até padres e pastores, rabinos, curandeiros e gurus, além de impostores da crença que vivem por aí a enriquecer com a desgraça alheia, mesmo estes últimos temem a morte como ninguém.
Eu creio na energia cósmica que deu origem ao Mundo! Essa energia, as religiões batizam de Deus. Então, eu creio em Deus!
Assim, ao velar e enterrar nossos entes queridos, nossos amigos e até pessoas estranhas, mas que por algum motivo marcaram nossas vida, nossa alma sofre em silêncio, nos prepara e nos aproxima do momento do nosso reencontro em outros planos!