JOGOS DE INFÂNCIA - Academia
Em Pernambuco chamávamos Academia. Em algumas regiões do Brasil esse jogo é conhecido como “Amarelinha”.
Uma cruz em forma de escada com um círculo no topo. São o corpo, os braços o pescoço e o céu.
Naquele tempo era riscada na terra do chão da rua. Hoje já existe industrializada, confeccionada em tecido ou plástico.
É um jogo para dupla ou trio. Mais que isso fica chato porque temos que passar diversas vezes em todas as casas, pulando num pé só.
Na primeira passada uma casa de cada vez, na segunda de duas em duas.
Na terceira a pedra do jogo deve ficar solta sobre os dedos, indicador e médio, estendidos e vamos pulando em todas as casas, de uma em uma, sem deixar a pedra cair.
Depois, usando as duas pernas, sem a pedra e sem olhar para baixo, o jogador tem que passar em todas as casas sem pisar no risco limite. É quando se pergunta “tô bom?(*)” para que os demais confirmem que não pisamos nas linhas.
Depois de costas para a academia, joga-se a pedra por sobre o ombro. Onde ela cair será a nossa casa que podemos fazer os desenhos que quisermos, podemos ficar com os dois pés todas as vezes que passarmos por ela e onde os demais jogadores não poderão pisar.
Quando marcamos nossa casa, temos que voltar ao princípio e começar tudo outra vez.
As melhores pedras eram feitas com pedaços de telha canal, arredondadas depois de muitas esfregadelas nas calçadas de cimento áspero e, cada jogador, tinha a sua pedra de estimação.
* O mesmo que: estou bom?, ou estou bem?
(Continua em Pular Corda)