INTERNACIONAL BRASILEIRO
Teve 6 meses para se preparar para disputar o mundial de clubes, e de fato se preparou, mas não fisicamente, não taticamente, não no aspecto de material humano, tão somente preparou-se psicologicamente, administrando uma euforia descabida, e esperando uma vitória que já surgia como certa nas noites mal dormidas de jogadores, comissão técnica e principalmente para os jogadores, o vislumbre era de uma cobra africana “quase” morta, mas tal não foi, e houve momentos que até a superação física da equipe da Republica Democrática do Congo (que de democrática não tem nada), fez encher os olhos, lembrando a máquina francesa de Zinedine Zidane de 98 em seu toque requintado na bola.
Não foi um desastre, foi no mínimo um contratempo no caminho de um objetivo, que se renova a cada começo da disputa de uma Libertadores da América, torneio que leva ao mundial de clubes.
Mundial que já foi bem mais fácil, quando eram duas partidas, campeão da América versus campeão da Europa, partidas de ida e volta, e depois entre duas equipes ainda, só que no Japão, um verdadeiro mamão com açúcar e que São Paulo FC e Flamengo se regalaram ao lado do Grêmio, era ir e pegar o troféu.
Hoje com o futebol nivelado mundialmente não acredito que uma equipe que durma em berço esplêndido ganhe alguma coisa, há que se estudar a equipe adversária profundamente, treinar para uma guerra os seus jogadores, tática e fisicamente a exaustão, porque devem concordar comigo, ninguém vai ganhar sem esforço a partir de hoje este mundial se não o merecer, como em outros tempos era costumeiro.
Que sirva de lição, o Internacional frustrou não só a sua torcida, mas todos que como eu, torcem pelos times brasileiros em confrontos internacionais, não podemos nos acostumar ao que não é de hoje uma pratica errada no futebol brasileiro: Achar que porque temos 5 copas do mundo, somos os melhores e pronto, nos esquecendo que um jogo de futebol são 90 minutos e mais acréscimos, e mais, que a glória só brilha a sua luz a quem obstinadamente, com serenidade e determinação almeja o triunfo dos coroados pelos louros da vitória.
Nossa cultura relega o terceiro lugar de uma competição ao ostracismo antes mesmo da equipe sagrar-se nesta condição, porque pouco importa segundo terceiro ou ultimo. É o preço a pagar por sermos o país que mais ganhou copas do mundo e se destaca em mundiais.
Não vejo arrogância nisso, afinal o torcedor não esbraveja na hora da derrota, a dizer ao mundo que ele é melhor, mas se vê isto nas lágrimas sentidas, por não ter vencido mais uma vez.
Amanhã outras glórias os esperam colorados, corintianos, gremistas, flamenguistas, atleticanos, etc, etc, etc...
Haverá com certeza muitos dias para chorar, e muitos dias para sorrir, vai depender de como será feita a preparação para o dia da batalha, que reservará a somente um o triunfo de constar na história como o vencedor.
Malgaxe
Teve 6 meses para se preparar para disputar o mundial de clubes, e de fato se preparou, mas não fisicamente, não taticamente, não no aspecto de material humano, tão somente preparou-se psicologicamente, administrando uma euforia descabida, e esperando uma vitória que já surgia como certa nas noites mal dormidas de jogadores, comissão técnica e principalmente para os jogadores, o vislumbre era de uma cobra africana “quase” morta, mas tal não foi, e houve momentos que até a superação física da equipe da Republica Democrática do Congo (que de democrática não tem nada), fez encher os olhos, lembrando a máquina francesa de Zinedine Zidane de 98 em seu toque requintado na bola.
Não foi um desastre, foi no mínimo um contratempo no caminho de um objetivo, que se renova a cada começo da disputa de uma Libertadores da América, torneio que leva ao mundial de clubes.
Mundial que já foi bem mais fácil, quando eram duas partidas, campeão da América versus campeão da Europa, partidas de ida e volta, e depois entre duas equipes ainda, só que no Japão, um verdadeiro mamão com açúcar e que São Paulo FC e Flamengo se regalaram ao lado do Grêmio, era ir e pegar o troféu.
Hoje com o futebol nivelado mundialmente não acredito que uma equipe que durma em berço esplêndido ganhe alguma coisa, há que se estudar a equipe adversária profundamente, treinar para uma guerra os seus jogadores, tática e fisicamente a exaustão, porque devem concordar comigo, ninguém vai ganhar sem esforço a partir de hoje este mundial se não o merecer, como em outros tempos era costumeiro.
Que sirva de lição, o Internacional frustrou não só a sua torcida, mas todos que como eu, torcem pelos times brasileiros em confrontos internacionais, não podemos nos acostumar ao que não é de hoje uma pratica errada no futebol brasileiro: Achar que porque temos 5 copas do mundo, somos os melhores e pronto, nos esquecendo que um jogo de futebol são 90 minutos e mais acréscimos, e mais, que a glória só brilha a sua luz a quem obstinadamente, com serenidade e determinação almeja o triunfo dos coroados pelos louros da vitória.
Nossa cultura relega o terceiro lugar de uma competição ao ostracismo antes mesmo da equipe sagrar-se nesta condição, porque pouco importa segundo terceiro ou ultimo. É o preço a pagar por sermos o país que mais ganhou copas do mundo e se destaca em mundiais.
Não vejo arrogância nisso, afinal o torcedor não esbraveja na hora da derrota, a dizer ao mundo que ele é melhor, mas se vê isto nas lágrimas sentidas, por não ter vencido mais uma vez.
Amanhã outras glórias os esperam colorados, corintianos, gremistas, flamenguistas, atleticanos, etc, etc, etc...
Haverá com certeza muitos dias para chorar, e muitos dias para sorrir, vai depender de como será feita a preparação para o dia da batalha, que reservará a somente um o triunfo de constar na história como o vencedor.
Malgaxe