NO CAMINHO DA PAZ
Numa época onde a ansiedade é a marca contemporânea da alma, falar em serenidade e paz, além de conceitos distintos, pode parecer miragem, um oásis no deserto.
Serenidade é fruto de aprendizagem. Uma pessoa pode exercitar sua capacidade de manter-se serena, no sentido de não se deixar afetar em demasia por fatores externos.
Isso é coisa fácil de dizer (e escrever, também!). Entretanto, algumas práticas como, por exemplo, a meditação, podem levar à serenidade (e não necessariamente à paz).
Pessoas aprendem a desenvolver a serenidade cuidando mais de seu mundo interno e não reagindo pura e simplesmente de acordo com os ritmos de terceiros ou ao sabor dos acontecimentos. Apesar desta prática encontrar maior ressonância na cultura oriental, pesquisas médicas, deste lado do mundo, apontam como uma poderosa aliada na recuperação de pacientes ao fortalecer o sistema imunológico.
E, então, a paz não é serenidade? Penso que não. Paz é um mergulho ainda mais profundo no ser. É a aceitação de si próprio. Em última instância: gostar verdadeiramente de quem e do que somos.
O caminho da paz interior é árduo, mas sem retorno. Uma vez que a pessoa conheça a si mesma e valorize o que é, torna-se protagonista de suas emoções e não mera figuração de projeções, fantasias e desejos alheios.
(*) IMAGEM: Google
http://www.dolcevita.prosaeverso.net
Numa época onde a ansiedade é a marca contemporânea da alma, falar em serenidade e paz, além de conceitos distintos, pode parecer miragem, um oásis no deserto.
Serenidade é fruto de aprendizagem. Uma pessoa pode exercitar sua capacidade de manter-se serena, no sentido de não se deixar afetar em demasia por fatores externos.
Isso é coisa fácil de dizer (e escrever, também!). Entretanto, algumas práticas como, por exemplo, a meditação, podem levar à serenidade (e não necessariamente à paz).
Pessoas aprendem a desenvolver a serenidade cuidando mais de seu mundo interno e não reagindo pura e simplesmente de acordo com os ritmos de terceiros ou ao sabor dos acontecimentos. Apesar desta prática encontrar maior ressonância na cultura oriental, pesquisas médicas, deste lado do mundo, apontam como uma poderosa aliada na recuperação de pacientes ao fortalecer o sistema imunológico.
E, então, a paz não é serenidade? Penso que não. Paz é um mergulho ainda mais profundo no ser. É a aceitação de si próprio. Em última instância: gostar verdadeiramente de quem e do que somos.
O caminho da paz interior é árduo, mas sem retorno. Uma vez que a pessoa conheça a si mesma e valorize o que é, torna-se protagonista de suas emoções e não mera figuração de projeções, fantasias e desejos alheios.
(*) IMAGEM: Google
http://www.dolcevita.prosaeverso.net