AUTOBIOGRAF...OLIA

A U T O B I O G R A F . . . F O L I A

Corria o ano de 1971, P.G. contava então com 17 anos, havia concluído o ensino médio. A cidade: Assunção - Paraguai.

Naquele tempo o país era governado por um déspota, um tirano sanguinário. Aos 17 anos e com a rebeldia natural da adolescência, P.G. queria "peitar" o tirano e seus seguidores.

Felizmente o Bom Senso falou mais alto e muito a contra gosto da família(e aliviada ao mesmo tempo), nosso "herói" meteu uma mochila nas costas e se mandou para o Uruguai...Argentina...Chile...Bolivia...Perú...Colômbia...atravessou o Canal do Panamá, cruzou a Nicaragua e foi até a Costa Rica.

Depois de mil peripécias tomou o caminho de volta, foi até a Venezuela e...finalmente...Brasil...Brasil...Brasil...

Dois anos de Rio de Janeiro, vinte de Sampa, cinco anos aqui, ali, acolá, mais alem...nos últimos cinco anos em Bragança Paulista.

No começo deste ano, nos primeiros meses de 2004, P.G. pensou que era hora de jogar a mochila nas costas e fazer o caminho de volta para casa, ou quem sabe retomar a caminhada sem destino.

Marcou para uma próxima segunda-feira o recomeço das andanças.

Naquele sábado, seguindo rituais de despedida, comprou o jornal local, passou os olhos pelas poucas páginas, tendo o cuidade de não olhar a contra capa(arg!).

Foi na secão de "calssificados" que uma nota chamou sua atenção: alguns centímetros, uma convocação assinada por um certo professor Alexandre Polachini. P.G. havia travado conhecimento com A.P. alguns anos atrás durante uma maratona de cursos.

A curiosidade fez com que adiasse o começo da caminhada e naquela segunda-feira ouviu de A.P. a proposta de um ousado projeto: Programa de Educação Solidária - EducaSol; com a explicação veio o convite. Novamente o Bom Senso falou mais alto e decidiu aceitar(mesmo que temporariamente) o inusitado convite.

Mediante isso foi possível reencontrar velhos amigos e conhecer pessoas tão especiais(como aquela que viria a ser a sua primeira e única dama), que fez nosso amigo P.G. pensar em desfazer a mochila e se deixar ficar preguiçando...assuntando...ficando...

...bem, o fim ainda não foi escrito...

Quem sabe na próxima eu conto como essa história terminou...

...quem sabe...

Pedro Gonzalez