Hipocrisia Social

Vivemos a margem da incoerência de uma sociedade, onde os valores de solidariedade e comprazo foram esquecidos no decorrer do tempo. Seres humanos, tratados como bichos nas mãos de seus próprios criadores.

Um ser capaz de gerar outro, que permite ao semelhante chegar a tal ponto de dor, sofrimento e miséria, que não é capaz de comprazer-se do próximo e estender-lhe a mão. Do que adianta culpar os meios sociais, sendo que os seus autores somos nós, os seres hipócritas.

Hipocrisia que fingimos não ter, hipocrisia que não estende a mão, hipocrisia que nos envolve no ego. E os nossos irmãos que vivem na miséria? Não sei, o problema é publico; está é a freqüente resposta que escutamos.

E as velhas lições, ditas por nossos pais, avós e pelos justos que os precederam, não roubarás, devolva o lápis pro coleguinha, esse apontador não é seu meu filho, valores perdidos na desesperada sociedade corriqueira, onde ou você vive, ou você morre.

Petrificados por um sistema capitalista, o qual somos escravos e dependentes eternamente, esquecemos das coisas simples que ainda existe na vida. Até quando, esperaremos um problema grave de saúde, a perda de uma filha (o) ou a perda de entes queridos para cairmos na coerência de dizer que a vida passou e não fizemos nada.

Cante, ria , chore se expresse. Não deixe a sociedade abafar seus sentimentos, deixe-se parecer um louco, em meio a um bando de alienados. Pareça esquisito, e contemple o melhor que há na vida, à alegria de se viver.

Aplauda o pássaro que se preocupou em cantar para você hoje, ria para arvore que produziu o fruto que você degustou no café da manhã, dance ao céu, porque ele existe. Compartilhe do segredo da singeleza, distribua carinho e afeto àqueles que esqueceram o significado de viver, de o sopro novo da vida, para os que morrem.

Mude o curso do rio, nade contra a maré, venda sonhos, compartilhe segredos, troque caricias com quem você ama, redescubra o amor que ficou na correria cotidiana. Corra atrás do tempo, não deixe que ele passe despercebido pelos seus olhos, corra atrás, lute , insista e sinta a sensação do cansaço por ter alcançado aquilo que almejava.

Enamore novamente a vida e de uma chance, àquela que um dia te concebeu a vida, redima de seus erros, crie um novo ser na existência global. Despoje de todo ego hipócrita, abandone a vida de alienação global, e viva o mundo daqueles que reconheceram o sentido da vida, no amor pelo próximo

José Luís Rezende de Villa

Luís de Villa
Enviado por Luís de Villa em 14/12/2010
Código do texto: T2672231
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