O AMOR PERFEITO

O AMOR PERFEITO

O amor perfeito não é aquele que acorda pela manhã e serve o café na cama, mas, sim, aquele que sonha junto e desperta esses sonhos na vida. O amor perfeito vê qualidades em defeitos e exalta as virtudes; não se veste de grife e, tampouco, escolhe a cor da pele. O amor perfeito ignora o tempo e o espaço, por isso, não olha certidão de nascimento nem nacionalidade.

O amor perfeito não cria fronteiras nem dogmas e respeita a individualidade em busca de um coletivo eufônico. O amor perfeito não procura aventuras nas ruas, vive plenamente a ação de sua própria rotina. O amor perfeito não precisa ficar repetindo “eu te amo” toda hora, ele enxerga no fundo dos olhos o verdadeiro sentimento. O amor perfeito não provoca ciúme no outro, ele mostra a segurança de seus sentimentos. O amor perfeito não discute por coisas banais, porém, briga sempre para que a sua chama nunca se apague.

O amor perfeito pode até colocar apelidinhos, mô, beiê, contudo, jamais deixa de chamar pelo nome para que, assim, não se esqueça para quem se entregou. O amor perfeito não anda nem na frente nem atrás, todavia, ao lado, dessa maneira, chegarão sempre juntos ao destino. O amor perfeito não tem vaidade, torce sempre pelo outro, pois entende que a vitória é dos dois. O amor perfeito canta sempre em coro com o parceiro e rima sempre sua poesia com união.

O amor perfeito busca sempre a felicidade do próximo, entretanto, se uma lágrima cair de tristeza, ele está sempre pronto para enxugar com carinho. O amor perfeito, apesar do mundo imperfeito, está sempre por aí, pronto para se entregar.

MÁRIO PATERNOSTRO