Vivo sonhando...
Vivo sonhando, e o pior é que lembro depois.
1. Piscina no cemitério!
No dia anterior ao sonho, sexta-feira, trabalhei no cemitério. Um sol escaldante e a turma sofrendo barbaridade com aquele mormaço!
No sonho havia uma PISCINA no cemitério! E todos os colegas estavam lá, de sunga e biquíni, curtindo a água, como se estivesse num clube! A piscina ficava na frente da igreja.
Até que em certo momento percebi que havia um TRAMPOLIM armado na cúpula da igreja! Eu subi até lá - justo eu que tenho medo de altura - e já me preparava, no trampolim, para saltar.
Olhei para baixo, vi a piscina e os colegas nadando. De repente, lá de longe, lá de cima, os colegas nadando pareciam larvas do Aedes aegypti e a piscina um recipiente cheio de água, como um pote de margarina. Decidi não pular naquela água perigosa.
2. Atleta sequestra criança no fusca
Estava com meus pais no fusquinha bege, o carro que a família tinha no final dos anos 70 e por toda a década de 80. Como de costume, eu ia no banco de trás, observando tudo pelo vidro traseiro.
Era uma avenida grande, movimentada, de metrópole, São Paulo, talvez. Apesar do trânsito intenso cortávamos a subida daquela avenida a milhão.
De repente, na subida ainda, vejo uma "cabeça" e percebo que se trata de uma pessoa perseguindo o carro. Daquele ângulo, na subida, parecia que a pessoa "brotava" da terra: primeiro a cabeça, depois o tronco e em último as pernas. Examinei-o de cima para baixo e percebi que o sujeito trajava roupa de atleta de São Silvestre. Tinha até o "quadrado" de número no peito, mas curiosamente o quadrado estava apagado.
O corredor se aproximava do fusca, cada vez mais, numa velocidade inacreditável. Quando chegou ao lado do carro, eu olhando para ele ainda, se aproximou da janela da porta do motorista e - sabe-se lá como - conseguiu pôr os braços dentro do carro, alcançar-me no banco traseiro e ME TIROU DO CARRO! "Pendurou-me" no ombro direito, disparou, ULTRAPASSOU O CARRO e desapareceu, comigo a tiracolo!
Uma pena que eu acordei, queria saber - e tentei imaginar algumas vezes - a continuação deste sonho.
3. Helicóptero captura homem içando-o pela calça
No sonho eu estava em uma colina, um local com bastante verde, gramado, terreno extenso e de repente um helicóptero se aproximou. Eu vi meu pai, que ao avistar o helicóptero, sem qualquer explicação, começou a correr!
O helicóptero alcançou-o, jogou uma corda grossa com gancho, que alçou o fugitivo bem lá na parte traseira da calça, que tapa o rêgo. O gancho prendeu, meu pai ficou pendurado com a cintura dobrada, como um pano enrolado dobrado ao meio, com as mãos e pés para baixo, cara de bunda e o helicóptero zarpou com ele pendurado, sequestrando-o! Sumiu! Vazou!
4. Papelão voador
Este sonho aqui foi na escola, quando eu tinha uns doze anos. Era hora do recreio, um amigo e eu jogávamos bugalho (jogo feito com cinco pedras do tipo cascalho) sentados num papelão grande, retangular, para não sujar o uniforme.
O papelão começou a se mexer, levitar e ficamos assustados. Eu, que estava próximo da extremidade, segurei as pontas do papelão, que já estava há dois metros de altura do solo. À medida que eu apertava as "orelhas" do papelão, ele começou a sacolejar como aqueles touros de rodeio. Meu amigo desesperado tentando se equilibrar também e logo percebi que a forma como eu segurava no papelão era o que determinava a posição dele, como se fosse o manche de um caça. Firmei as mãos e o papelão ficou reto.
De repente o maldito do papelão desembestou igual o tapete do Alladin e lá fomos nós viajar nas alturas, voando por toda a extensão da escola. Víamos a molecada lá embaixo, brincando na grama, jogando bola na quadra, comendo a sopa rala da merenda, olhando pra gente, gritando, não acreditando no que viam!
E a gente ia voando, controlando numa boa, dando cavalo-de-pau (!), rasante e tudo quanto era acrobacia, mais veloz que uma águia.
Foi quando resolvemos dar um rasante próximo dos colegas que estavam na grama, pra dar uma zoada neles. Quando chegamos perto, vimos que estava lá também o Jason, do Sexta-feira 13, com seu facão em posição de ataque, prestes a dar um golpe. Ele me acertou o pescoço, o que provavelmente deve ter me decapitado. Nessa hora eu acordei.
5. Dois pés esquerdos
Sonhei que ao pular da cama percebi que tinha dois pés esquerdos. Como ao tentar andar eles me puxavam sempre para a esquerda e eu batia a cara toda hora no guarda-roupa, caminhei engatinhando, com os pés erguidos.
Decidi tentar aprender a andar com os dois pés esquerdos, dando um pulo e girando 45 graus à direita a cada três passos. Depois que me habituei a andar daquele jeito, fui até o quarto do meu irmão que ainda dormia e roubei o chinelo esquerdo dele, para não ficar com os pés descalços.