Segundo turno e a força dos intelectuais
Esta eleição está sendo marcada por acontecimentos que de certa forma deixaram o pleito muito polemizado e que acabou criando uma série de fatos interessantes.
Antes da corrupção eleitoral o que se desenhava para o país era uma reeleição tranqüila jamais ocorrida. Um candidato a reeleição com um numero estrondoso de votos. O presidente Lula havia conquistado grande parte dos partidos existentes. Houve um apoio que jamais poderia ter dado para um presidente.
Embora, houve oposição de certa forma ela se dava mais no âmbito dos partidos que lhe o apoiava inclusive seu próprio partido (PT) por se sentir traído pela política econômica continuada, e que foi muito contestada no período eleitoral.
Devido o PT ter uma ideologia voltada mais para o social, mesmo dando continuidade nos programas de seu antecessor ainda assim, deu ênfase a estas classes mais desfavorecidas. Teve ministros no inicio de seu governo com profundidade de conhecimento nestas áreas como Cristóvão Buarque. Tem como ministra do meio ambiente Marina Silva. Enfim, Lula procurou colocar as pessoas certas nos ministérios certos e aí investiu maciçamente na publicidade com propagandas maiores que as realizações. Acampou para si os projetos alheios e conseguiu passar para sociedade esta mentira.
Porem, algo estava escondido era a forma do PT fazer política nos bastidores. Se procurou construir uma base e estrutura de poder. O PT sabendo como se fazia política no passado agiu da mesma forma. Ao invés de seguir os bons exemplos de políticos sérios, seguiu o caminho mais fácil que era continuar o processo de corrupção. Acreditando ser mais fácil atingir o projeto que alguns petistas queriam.
Parece-me que havia dois objetivos centrais dos dirigentes do PT, um era realmente construir um projeto de poder, para a dominância deste grupo por muitos anos no país, o outro, era o enriquecimento ilícito. Um partido que se propunha ser um diferencial, mas que não mudou a pratica de fazer política.
Pois bem, com a crise iniciada por Valdomiro Diniz inicia todo este desmonte do governo Lula. Quando é descoberto que um assessor ligado a casa civil está envolvido com atos ilícitos e de corrupção e que fazia loby no congresso nacional. A crise se estende quando o PT procura de todas as formas abafar a instalação da CPI depois de conseguido as assinaturas necessárias foi preciso a Justiça decidir pela instalação. Este procedimento do governo acabou sendo o inicio do fim, isto é, da crise de ética e se deu munição para oposição.
A partir destes fatos e mais outros que foram surgindo o PT foi se acuando até que governo eclodiu com o escândalo dos correios. Uma disputa interna por poderes levou Roberto Jefferson jogar... no ventilador e só esperar o resultado final. Tudo isto se deu porque nos bastidores a situação estava insustentável, briga por dinheiro e por poder.
As crises a partir de então não paravam de se suceder e se pensava ser impossível a reeleição de Lula e o governo cada vez mais se via acuado e os ministros como um dominó iam caindo.
Mas é inegável o carisma que Lula tem com as massas e também a força daquele que está com a maquina na mão. Com todos os escândalos Lula ainda surgia como candidato a ganhar o primeiro turno. Se por um lado ele procurava por meios de políticas sociais atingir a população mais carente, os idosos com liberação de 13º, por outro lado, trabalha nos bastidores através de acordos, barganhas com lideres partidários, conchavos desmontando a oposição para evitar o segundo turno.
Porem, parte da sociedade com ênfase os intelectuais percebendo toda a trama montada, não se calou e iniciou um levante, através de artigos, crônica acabou acordando a sociedade para o que estava acontecendo e assim, atingiu parte expressiva da sociedade que decidiram mudar o voto, para refletir mais e melhor sobre tudo que houve e que está havendo.
Pois bem, mesmo que Lula venha a ganhar a eleição, podemos considerar que a sociedade já ganhou. Primeiro; a ida de Lula para o segundo turno obrigou a se expor e discutir temas que procurou esconder durante todo primeiro turno como a ética e corrupção em seu governo. Mostrou ao partido, aos aliados, que quem elege é o povo e que mesmo através de varias manobras eleitoreiras a eleição nunca está decidida antes do resultado final. Mostrou a força dos intelectuais, a força da internet.
Segundo; mesmo algum analista dizendo que Geraldo Alckmin bateu muito em Lula e isto poderia ter repercutido negativamente, ele apenas foi o interlocutor de parte da sociedade que estava no limite destas falcatruas. Estes pontos percentuais perdidos podem ser recuperados adiante.
Terceiro; mesmo com a arrogância e a prepotência de Lula, o segundo turno sem duvida vai trazer caso ele ganhe muito aprendizado e mais sabedoria de como relacionar com os outros poderes. Mesmo que ganhe Lula terá que conviver com um mandato nevoado nas sombras da Lei, temer a oposição e sem condição de tranqüilidade para governar. Mesmo eleito nas urnas entra derrotado no novo mandato.
Esta eleição está sendo marcada por acontecimentos que de certa forma deixaram o pleito muito polemizado e que acabou criando uma série de fatos interessantes.
Antes da corrupção eleitoral o que se desenhava para o país era uma reeleição tranqüila jamais ocorrida. Um candidato a reeleição com um numero estrondoso de votos. O presidente Lula havia conquistado grande parte dos partidos existentes. Houve um apoio que jamais poderia ter dado para um presidente.
Embora, houve oposição de certa forma ela se dava mais no âmbito dos partidos que lhe o apoiava inclusive seu próprio partido (PT) por se sentir traído pela política econômica continuada, e que foi muito contestada no período eleitoral.
Devido o PT ter uma ideologia voltada mais para o social, mesmo dando continuidade nos programas de seu antecessor ainda assim, deu ênfase a estas classes mais desfavorecidas. Teve ministros no inicio de seu governo com profundidade de conhecimento nestas áreas como Cristóvão Buarque. Tem como ministra do meio ambiente Marina Silva. Enfim, Lula procurou colocar as pessoas certas nos ministérios certos e aí investiu maciçamente na publicidade com propagandas maiores que as realizações. Acampou para si os projetos alheios e conseguiu passar para sociedade esta mentira.
Porem, algo estava escondido era a forma do PT fazer política nos bastidores. Se procurou construir uma base e estrutura de poder. O PT sabendo como se fazia política no passado agiu da mesma forma. Ao invés de seguir os bons exemplos de políticos sérios, seguiu o caminho mais fácil que era continuar o processo de corrupção. Acreditando ser mais fácil atingir o projeto que alguns petistas queriam.
Parece-me que havia dois objetivos centrais dos dirigentes do PT, um era realmente construir um projeto de poder, para a dominância deste grupo por muitos anos no país, o outro, era o enriquecimento ilícito. Um partido que se propunha ser um diferencial, mas que não mudou a pratica de fazer política.
Pois bem, com a crise iniciada por Valdomiro Diniz inicia todo este desmonte do governo Lula. Quando é descoberto que um assessor ligado a casa civil está envolvido com atos ilícitos e de corrupção e que fazia loby no congresso nacional. A crise se estende quando o PT procura de todas as formas abafar a instalação da CPI depois de conseguido as assinaturas necessárias foi preciso a Justiça decidir pela instalação. Este procedimento do governo acabou sendo o inicio do fim, isto é, da crise de ética e se deu munição para oposição.
A partir destes fatos e mais outros que foram surgindo o PT foi se acuando até que governo eclodiu com o escândalo dos correios. Uma disputa interna por poderes levou Roberto Jefferson jogar... no ventilador e só esperar o resultado final. Tudo isto se deu porque nos bastidores a situação estava insustentável, briga por dinheiro e por poder.
As crises a partir de então não paravam de se suceder e se pensava ser impossível a reeleição de Lula e o governo cada vez mais se via acuado e os ministros como um dominó iam caindo.
Mas é inegável o carisma que Lula tem com as massas e também a força daquele que está com a maquina na mão. Com todos os escândalos Lula ainda surgia como candidato a ganhar o primeiro turno. Se por um lado ele procurava por meios de políticas sociais atingir a população mais carente, os idosos com liberação de 13º, por outro lado, trabalha nos bastidores através de acordos, barganhas com lideres partidários, conchavos desmontando a oposição para evitar o segundo turno.
Porem, parte da sociedade com ênfase os intelectuais percebendo toda a trama montada, não se calou e iniciou um levante, através de artigos, crônica acabou acordando a sociedade para o que estava acontecendo e assim, atingiu parte expressiva da sociedade que decidiram mudar o voto, para refletir mais e melhor sobre tudo que houve e que está havendo.
Pois bem, mesmo que Lula venha a ganhar a eleição, podemos considerar que a sociedade já ganhou. Primeiro; a ida de Lula para o segundo turno obrigou a se expor e discutir temas que procurou esconder durante todo primeiro turno como a ética e corrupção em seu governo. Mostrou ao partido, aos aliados, que quem elege é o povo e que mesmo através de varias manobras eleitoreiras a eleição nunca está decidida antes do resultado final. Mostrou a força dos intelectuais, a força da internet.
Segundo; mesmo algum analista dizendo que Geraldo Alckmin bateu muito em Lula e isto poderia ter repercutido negativamente, ele apenas foi o interlocutor de parte da sociedade que estava no limite destas falcatruas. Estes pontos percentuais perdidos podem ser recuperados adiante.
Terceiro; mesmo com a arrogância e a prepotência de Lula, o segundo turno sem duvida vai trazer caso ele ganhe muito aprendizado e mais sabedoria de como relacionar com os outros poderes. Mesmo que ganhe Lula terá que conviver com um mandato nevoado nas sombras da Lei, temer a oposição e sem condição de tranqüilidade para governar. Mesmo eleito nas urnas entra derrotado no novo mandato.