MEU PEQUENINO
O tempo corre assustadoramente , mas não dissipa lembranças que acariciam o coração. Ele a esperava ansioso no portão . As vezes com o pijaminha debaixo de seu pequenino braço ,acompanhado da mãe ,que pacientemente atendia a sua vontade de criança. Mesmo com certa distancia e relativa claridade ele a idenficava , quando ainda ,não era possível a ninguém fazê-lo. Seus olhinhos amendoados e escuros brilhavam ,enquanto sua paciente acompanhante o contia nos braços. A distãncia que os separava diminuía e ele corria ao seu encontro, deixando-a imensamente feliz. Ela era franzina ,mas abaixava para recebê-lo ,enquanto feliz o contemplava ,sorridente e eufórico. Cansada ,mas não o suficiente para abrir mão do convívio familiar ,que era a razão de seus melhores sonhos, Saudada por todos o ouvia á crivá-la de indagações. Corria para o banho depois de longo e prazeroso dia de trabalho, enquanto o pequenino a aguardava colado á porta. Os pais e a irmãzinha davam-lhe total atenção ,enquanto a doce senhora colocá-lhe o jantar. O jantar era saboreado com o pequenino já de pijama ao colo, enquanto tentava drilbar o sono. Em sua bolsa sempre havia balinhas de goma, que uma certa empresa de sorvetes famosa produzia. Ela carinhosamente dizia: Tem leãozinho na bolsa, pois essa era a figura do pequeno pacotinho. Trocavam abraços enquando distribuía a pequena delícia.