Para ser Felicidade.
“Errar é humano, repetir o erro é burrice.”
E quanto à parte do aprender?
“Eu errei. Mas aprendi. Eu não vou fazer isso de novo.”
Quantas vezes é preciso insistir em experiências desagradáveis, para nunca mais repeti-las? Quantas toneladas de tristeza, e quantos litros de lágrimas serão necessários para que nunca mais se perca tempo com coisas que já foram-nos vividas? E refiro-me à “viver” no sentido literal da palavra, mesmo. Viver da dor, da tristeza; angústia, intensidade, tensão, mágoa, e em alguns casos, viver com a perda.
Como lidar com a perda? Como compreender que não há responsabilidade suficiente dentro de si mesmo? Nada de responsabilidade, quiçá convicção. A capacidade existe, e tenho pretensões de onde ela esteja. Mas e a crença? e o “acreditar”? Está bem longe de tudo isso. É nessas horas, em que a gente vê que não aprendeu. E é justamente quando percebemos que nem mesmo o amor e a felicidade são capazes de transformar (todos) os problemas, que antes pareciam-nos ser a solução. Mas é claro que influenciam. Ter alguém feliz ao lado ajuda muito. Muito mesmo. O que seria de mim, se não tivesse o amor não só dos amigos e da família, mas o de alguém em especial? E eu agradeço imensamente por isso, todos os dias. O amor nem sempre é a solução, mas é a influência; é a causa.
Sinto-me fraca e desta vez não encabulada, mas sim envergonhada, diante o meu fracasso pessoal. Como disse à primeira vez, cometer o mesmo erro parece burrice. No entanto, a gente contorna isso, e finge acreditar em tudo que contra-argumentei no parágrafo anterior.
E digo mais: O meu “acreditar” pode estar perdido, mas é no meio do desespero. No meio do amor, é fácil de ser encontrado.
Eu cansei de duvidar da minha capacidade.
E cansei de valentias temporários que só agora percebo que ainda vivem em mim, melhor (ou não) em outra maneira.