BRASILEIRÃO: QUEM RI POR ÚLTIMO É FLUMINENSE

Eu vi, neste ano de 2010, um campeonato altamente disputado até seus últimos minutos. Vi times se doando ao máximo e a matemática sendo inexata, vi a fé somar-se a força.

2010 foi o ano de maior emoção desde que assumiu-se a disputa por pontos corridos. Nós vimos equipes muito bem estruturadas taticamente, vimos jogadores honrando suas camisas, batalhando por mínimos pontos jogo a jogo.

Para um brasileirão onde o campeão teve de comer grama para chegar a tal patamar e a luta contra o rebaixamento trouxe paixão entre várias equipes envolvidas, a fé do torcedor falou mais alto. Mesmo com os times quais nada fora conquistado, houve muita garra, muito apreço e grandes espetáculos do bom futebol.

Se eram times brasileiros na disputa, o campeonato foi dos argentinos. Tivemos maravilhosas atuações dos “hermanos” e quebra de recorde (único jogador de linha a disputar todos os 38 jogos por sua equipe). Se Conca não foi o jogador mais técnico ( há controvérsias de que o cruzeirense Montillo tenha se destacado por isto), foi, sem escrúpulos, o mais importante e mais digno, pode-se dizer que um exemplo aos nossos jogadores.

A matemática não foi exata (novamente), a força de uma crença fez tornar realidade o que não se via faz anos, o tricolor teve sua glória (merecida, diga-se de passagem). Se o Rio de Janeiro era uma incógnita, agora com dois títulos seguidos para cá, somos soberanos!

Este que escreve a vocês é um flamenguista, mas que diante da sonante conquista do rival não deixa de aplaudir e reverenciar os “guerreiros” tricolores (é como são chamados nas ruas do Rio), tamanha é a grandeza de seu feito.

Hoje o Rio está tingido de verde, grená e branco. Na verdade, o Brasil está! Pensando que no início de tudo não se dava nada por este time, quem riu por último foi Fluminense. E que gargalhada!

Parabéns tricolores, que honra!

Pandim
Enviado por Pandim em 06/12/2010
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