A paz armada

Nos anéis de Saturno eu viajava e na retina de meus olhos febris e enevoados, sem querer, eu enxerguei uma filigrana debaixo do planeta azul, onde dizia: “Aqui se luta pela paz!”

Meus pensamentos estavam lentos, saudosos e desanimados, mas na mesma determinação da tartaruga marinha saindo do ovo e ganhando o mar, eu tirei forças do meu mais profundo intimo.

E numa célere ação eu emergi na cidade Maravilhosa, onde chovia confetes bélicos mortais, os arcanjos marinhos e terrestres tomaram o torreão dos demônios desorganizados e covardes.

O povo se regozijou junto com este humilde observador do espaço cósmico, então divaguei sobre este inusitado tema:

Pode haver paz armada?

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