Cidade Maravilhosa II
Não é do meu feitio escarnir da peleja de ninguém, muito menos da carioca. O que me intriga são as seguintes questões: por que uma ‘guerra’ de duas horas resolveu aquilo que se vendia como irresolúvel? Por que durante tantos anos, tantas balas perdidas, mataram tantos?
Acho que tenho vontade de debochar é do nosso jeito falido de viver, e não necessariamente da Cidade Maravilhosa. Mas eu gosto do Bope, das tropas de elite, do Cabral de antigamente, do atual - e neste teria votado, se no Rio morasse.
O que me faz rir, no Rio? (Odeio trocadilho!) Seria a responsabilidade do sucesso da guerra no morro aos moradores? É complexa a glória dos residentes do Complexo do Alemão. Continuará a completa omissão...
Não sei se consegui compartilhar um pensamento. É que é difícil achar a palavra certa. Mas dizem que colhão de boi, se bem feito, é gostoso. Nem sei por que se diz isto, ora ora... Qualquer coisa bem feita doe nonadinha...
Coceirinha no toba... Falar topa deve ser muito feio; vou deletar ‘topa’ e escrever cu. Droga! Cu também é uma palavra muito austera; e se eu acentuá-lo, enfiar um agudo no u?... Aí fica chique; mas fica ortograficamente condenável... Dúvida cruel... O Rio me deixa desconexado, meio sei lá; entende?...