“SE PUDERES OLHAR, VÊ. SE PODES VER, REPARA”.
Inicio esta crônica/ensaio fazendo uma citação do El-Rei (filósofo) de Portugal Dom Duarte I, contida na contracapa do livro de José Saramago, “Ensaio sobre a Cegueira”, que diz: “ Se puderes olhar, vê. Se podes ver, repara”.
A etimologia da palavra “ensaio”, em se tratando de literatura está ligada ao estudo sobre determinado assunto, e o assunto em pauta prende-se a cegueira.
E a “cegueira” de que tratarei é a de “Se puderes olhar, vê. Se podes ver, repara”.
O meu sentido físico de visão permite que eu veja e eu procuro olhar para as pessoas que são “cegos que vêem. Cegos que, vendo, não vêem” e que aceitam como comiseração e caridade o que lhes é devido de direito por aquele que, mesmo tendo um olho só, é rei e se arvora senhor e dono de todas as almas cegas, pondo-lhes de eterna quarentena, não importando as condições degradantes a que são submetidas, contanto ,que não dêem um passo à frente e não infectem o mundinho dos dominadores . E como são vazios de sentimentos esses dominadores quando olhados para dentro de si. São os vendedores de falsas ilusões de quem os cegos que, vendo, não vêem, necessitam para guiá-los, pois nem a sua “cegueira” aguça a percepção dos demais sentidos. Continuarão sempre na sua vida de gado a caminho do matadouro.
“Se podes ver, repara”. De quem me valeria para reparar? De Albert Camus? Viajaria até Oran e traria ratos contaminados com “A Peste” para contaminar os nossos vorazes roedores do dinheiro público, que proliferam em cada esfera de nosso país? Ah ledo engano! Com esse nosso jeitinho brasileiro, logo contaríamos com um “encantador de reparadores” que, com a sua flauta mágica conduziria todos para “The Blue Lagoon”.
Inicio esta crônica/ensaio fazendo uma citação do El-Rei (filósofo) de Portugal Dom Duarte I, contida na contracapa do livro de José Saramago, “Ensaio sobre a Cegueira”, que diz: “ Se puderes olhar, vê. Se podes ver, repara”.
A etimologia da palavra “ensaio”, em se tratando de literatura está ligada ao estudo sobre determinado assunto, e o assunto em pauta prende-se a cegueira.
E a “cegueira” de que tratarei é a de “Se puderes olhar, vê. Se podes ver, repara”.
O meu sentido físico de visão permite que eu veja e eu procuro olhar para as pessoas que são “cegos que vêem. Cegos que, vendo, não vêem” e que aceitam como comiseração e caridade o que lhes é devido de direito por aquele que, mesmo tendo um olho só, é rei e se arvora senhor e dono de todas as almas cegas, pondo-lhes de eterna quarentena, não importando as condições degradantes a que são submetidas, contanto ,que não dêem um passo à frente e não infectem o mundinho dos dominadores . E como são vazios de sentimentos esses dominadores quando olhados para dentro de si. São os vendedores de falsas ilusões de quem os cegos que, vendo, não vêem, necessitam para guiá-los, pois nem a sua “cegueira” aguça a percepção dos demais sentidos. Continuarão sempre na sua vida de gado a caminho do matadouro.
“Se podes ver, repara”. De quem me valeria para reparar? De Albert Camus? Viajaria até Oran e traria ratos contaminados com “A Peste” para contaminar os nossos vorazes roedores do dinheiro público, que proliferam em cada esfera de nosso país? Ah ledo engano! Com esse nosso jeitinho brasileiro, logo contaríamos com um “encantador de reparadores” que, com a sua flauta mágica conduziria todos para “The Blue Lagoon”.