GENÉTICA DA FANTASIA
Passeávamos na orla da praia, Augusto e eu, quando ele tocou meu ombro com suas mãozinhas e disse, quase em tom de confissão, com aquela certeza que as crianças de 3 aninhos têm:
- Vó. Não quero mais ter braços.
- Como assim, meu lindo?
- Quero ser um urubu.
- Mas por que isso, querido da Vó?
- Porque se eu for um urubu, vou ter asas. E, se eu tiver asas, vou ser o Super Heroi.
- Hãnnn ... Mas quando você for o super Herói, como é que Vó vai ficar longe de você?
- Não, Vó. Vai ficar longe não. Você vai ser a Mulher Maravilha!
Paramos por um instante e fiquei observando o quase êxtase dos seus belos olhinhos azuis, que me pareceram mais brilhantes que os de costume, enquanto acompanhavam o movimento de um urubu que fazia piruetas sobrevoando a área e pensei, meio embasbacada, no que a genética é capaz:
- Ai... ai... ai ...Esse aqui começou cedo.
Normal.
Perfeitamente normal.
* eu , amanhã.
Passeávamos na orla da praia, Augusto e eu, quando ele tocou meu ombro com suas mãozinhas e disse, quase em tom de confissão, com aquela certeza que as crianças de 3 aninhos têm:
- Vó. Não quero mais ter braços.
- Como assim, meu lindo?
- Quero ser um urubu.
- Mas por que isso, querido da Vó?
- Porque se eu for um urubu, vou ter asas. E, se eu tiver asas, vou ser o Super Heroi.
- Hãnnn ... Mas quando você for o super Herói, como é que Vó vai ficar longe de você?
- Não, Vó. Vai ficar longe não. Você vai ser a Mulher Maravilha!
Paramos por um instante e fiquei observando o quase êxtase dos seus belos olhinhos azuis, que me pareceram mais brilhantes que os de costume, enquanto acompanhavam o movimento de um urubu que fazia piruetas sobrevoando a área e pensei, meio embasbacada, no que a genética é capaz:
- Ai... ai... ai ...Esse aqui começou cedo.
Normal.
Perfeitamente normal.
* eu , amanhã.