Florianópolis nos dias atuais
Está chegando a estação do verão que é sinônimo de praia e consumo de água de coco.
É bom relembrar como era ótimo curtir Floripa, a “Ilha da Magia”, na estação do verão, na década de 80 e 90, quando ainda era uma cidade pequena e pacata.
Mas a "Ilha da Magia", desde o início deste século, já está congestionada de carros no inverno; imagina, então, como tem ficado no verão: super cheia de veículos e muita gente usufruindo de suas 100 praias.
Atualmente, o melhor a fazer é aproveitar as delícias das praias de Floripa durante o transcorrer dos dias na semana, no horário comercial, e fazer o que tiver que ser feito de trabalho e compras, em geral, nos finais de semana, quando possível.
São os sinais dos tempos de crescimento populacional sem a menor infra-estrutura para dar vazão ao excessivo contingente de pessoas e de carros.
Mas, mesmo assim, nós, poetas, enxergamos o belo mesmo nas dificuldades, quando o belo ainda se faz presente. Por isso, deixo aqui um poema sobre a “Ilha de Santa Catarina” para imaginar-se que ainda se está no céu quando usufrui-se de seus encantos, mesmo sabendo que hoje está mais pra ser apenas um devaneio poético.
Louvação à Ilha de Santa Catarina (*)
Terra amada: és uma bênção para teus filhos!
És uma ilha rodeada de muitos tesouros
E a cada dia descobrimos um novo amor!
Sonhos que nos aconchegam e embriagam!
Ilha verdejante no mar a realçar
Amor divino espelhado nas tuas belezas!
Ilha de Santa Catarina:
És um expoente das maravilhas do mundo!
No teu povo se escondem tradições folclóricas
E dialeto peculiar. Por isso, é chamado de
“Manezinho da Ilha”. E o Mané traz no peito
Muita amizade, calor humano e simplicidade.
Não sabes que és um pedaço de nós
Retratada na imensidão do universo
E que do teu sonho de te tornar adulta,
És jovem eternamente!
Não deves nada a ninguém
E todos te devem muito,
Pois gozar das tuas delícias
É imaginar que já se está no céu!
Oh! Bela ilha de amor colossal!
Tu és querida por ser assim magistral,
Na tua simplicidade de encanto anormal,
Fruto da mágica do Misterioso Celestial!
Ilha branda de infinita emoção!
Pedaço de terra afinada numa só entonação!
O teu olhar entoa uma canção,
Canção única da orquestra da criação!
(*) Este poema participou da XI Antologia de Poetas e Escritores do Brasil, livro editado pelo Grupo Brasília de Comunicação, com sedes em Brasília-DF e Rio de Janeiro-RJ, pág. 94, 1997.