OS MILAGRES INEXPLICÁVEIS....

Ao profundo e notável "buscador" Aureo Marins, que com seu prodigioso "rastreamento", fruto de seu patrimônio cultural, privilegia e enriquece de forma singular minha crônica, preito à generosidade da mãe do Homem-Jesus, O Cristo, manifesto minha admiração.

Por que todos os citados são chamados Santos? Disse-o a história definindo condutas.Os dicionaristas, todos, listam plurais significados com uma única razão, todos os Santos e Santas seguiram a Lei Moral, foram doação e bondade. E tantos mostraram a incorruptibilidade de seus corpos como um sinal que podemos colher com expressiva significação, uma diferenciação do comum: NÃO SOMOS SÓ CORPO. Assim recolho desses acontecimentos, como bem diz Aureo em outros textos, qualificando-os de fenômenos "inexplicáveis", uma razão maior para nossas existências. "Extrema si tangunt"; os extremos se tocam.E nessa pegada de "buscadores", acresço o milagre "inexplicável" de Lanciano, de forma direta ligado ao Messias.

O Milagre Eucarístico de Lanciano verificou-se no Século VIII, na cidade de Lanciano, Itália.

Um integrante da Ordem de São Basílio, monge, colocou durante a missa dúvidas relativas à verdade da transubstanciação, a metamorfose do pão e vinho em Corpo e Sangue de Jesus. De forma surpreendente presenciou o milagre de Lanciano, a Hóstia converteu-se em Carne viva e o vinho tornou-se sangue.

Lá está até hoje a "Hóstia transformada em carne", uma coloração ligeiramente escura, tornando-se rósea iluminada pelo lado oposto, tendo aparência fibrosa, e o Sangue de cor terrosa, coagulado em cinco fragmentos de formas e tamanhos diferentes, em coloração terracota-róseo. A literatura noticia os inúmeros exames feitos na época e no curso do tempo por grandes laboratoristas e hematologistas,concluindo-se após inesgotáveis exames científicos que:

A carne é carne verdadeira.

O sangue é sangue verdadeiro.

Esta é a grande questão que fez Kant aos sessenta e nove anos sucumbir pela dúvida, tanto quanto Darwin, lavando tais interrogações de vulto, de sabedoria pacificada, Shakespeare na sua máxima: "não ouso crer nem descrer de nada".

Grato ao insígne "buscador" Aureo. Abr. Celso Panza

PS. O COMENTÁRIO MOTIVADOR DA PRESENTE CRÔNICA:

O fenômeno dos corpos de santos que não sofrem deterioração apesar de enterrados durante anos continua sendo um tema atual e curioso. Muitos desses casos, cerca de 102 histórias, são relatados no livro The Incorruptibles (1977), de Joan Carrol Cruz. A obra está repleta de detalhes espantosos e macabros sobre restos mortais preservados: corações, pernas e braços, corpos que sentaram e piscaram e fragrâncias agradáveis emanando dos mortos, como Santa Teresa d'Ávila, São Francisco Xavier e São João da Cruz.Nos casos do Abençoado Peter of Gubbio - Pedro de Gubbio, monge século XIV (anos 1300) e da Venerável Maria Vela, freira do século XVII (anos 1600), suas vozes eram ouvidas pelos irmãos e irmãs religiosos, durante cânticos, muito tempo depois de sua morte. Santa Clara de Monte Falco, feira do século XIII (anos 1200), teria declarado às suas companheiras: "Se buscam a cruz de Cristo, tomem meu coração; nele encontrarão o sofrimento do Senhor". Depois da morte da irmã Clara, não somente o corpo permaneceu incorrupto como suas indicações mostraram-se precisas: as freiras removeram-lhe o coração e encontraram, claramente impressa no tecido cardíaco, a figura de um pequeno crucifixo com os cinco estigmas do martírio de Cristo. (Não autenticado pelo Vaticano).Margareth de Metola outro registro extraordinário refere-se à Abençoada Magareth de Metola: anã, cega, corcunda e coxa,( Embora Levítico 21:16-20 declara que não pode se aproximar do altar de Deus aquele que tiver um defeito físico). Morreu em 1330 mas, em 1558, seus restos mortais tiveram de ser transferidos porque seu caixão estava muito estragado. Durante a exumação, testemunhas espantaram-se: assim como caixão, roupas e tecidos também haviam-se deteriorado porém, o corpo de Margareth continuava intacto. E agora José? Um grande abraço.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 27/11/2010
Reeditado em 28/11/2010
Código do texto: T2640909
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.